Paulo Afonso Grisolli nasceu na cidade de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, em 17 de maio de 1934.
Ele foi jornalista, autor, diretor de teatro e produtor e diretor de programas de televisão.
No final da década de 1960, Paulo Afonso Grisolli foi autor da peça “Histórias Para Serem Contadas”, com a qual ganhou o prêmio como Melhor Autor de 1961, no 1º Festival de Teatro Amador do Estado da Guanabara.
Em 1963, ganhou uma bolsa do governo francês, e foi estagiar no Theatre National Populaire (TNP), em Paris, com Jean Villar e no Theatre de la Cite de Villeurbanne, com Roger Planchon.
Voltou ao Brasil em 1965, e logo montou na cidade de Niterói, o Grupo Mambembe e dirigiu o clássico “Electra”, de Sófocles. Depois, na cidade do Rio de Janeiro, com o grupo Teatro de Repertório, dirigiu “Mortos Sem Sepultura”, de Jean Paul Sartre.
Em 1966, dirigiu “Onde Canta o Sabiá”, de Gaston Tojero, e no ano seguinte ganhou Menção Honrosa por seu texto “A Sagrada Família”. Em 1968, criou o grupo A Comunidade, sediado no MAM- Museu de Arte Moderna de São Paulo e atuou e dirigiu “A Parábola da Megera Indomável”. Em 1970, dirigiu “Alice no País Divino-Maravilhoso”, de sua autoria, em parceria com Sidney Miller, Tite de Lemos, Luiz Carlos Maciel e Marcos Flaksman. De 1968 e 1972, Paulo Grisolli foi diretor de shows musicais no Teatro Casa Grande
Na Televisão, Paulo Afonso Grisolli ingressou em 1973 na Rede Globo de Televisão, onde criou a faixa de minisséries na emissora, dirigindo ”Lampião e Maria Bonita”, de 1982 e “Bandidos da Falange”, de 1983. Também dirigiu na emissora o seriado “Malu Mulher” e vários teleteatros do programa “Caso Especial”
Mudou-se para Portugal em em 1992, onde dirigiu telenovelas portuguesas para a SIC e para a RTP, emissoras importantes daquele país.
Paulo Afonso Grisolli veio a falecer em 23 de dezembro de 2004, em Cascais, no litoral de Portugal, onde vivia, aos 70 anos de idade, após um infarto.