Moacyr Deriquém nasceu na cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, em 31 de agosto de 1927.
Ele iniciou sua carreira no Teatro do Estudante, de Pascoal Carlos Magno, em 1949. Estava com 22 anos e o fez, contrariando seus pais, que sonhavam para ele um emprego fixo e garantido no Banco do Brasil. Se destacou em peças como “A Revolta dos Brinquedos”; “Infidelidades em Petit-Comité”; “Panorama Visto da Ponte”; “O Caminho de Nazaré a Belém” e “A Noite de 16 de Janeiro”.
No Cinema, onde começou em 1953, em “A Carne é o Diabo“, Deriquém fez quase 50 filmes, se destacando em: “De Pernas Pro Ar”; “Na Corda Bamba”; “Sonhando com Milhões”; “Crônica da Cidade Amada”; “Em Família”; “Eu Transo, Ela Transa”; “O Casal”; “As Massagistas Profissionais”; “Sábado Alucinante”; “Terror e Êxtase”; “O Caso Cláudia”; “O Torturador”; “A Mulher Sensual”; “Os Campeôes”; “Espelho de Carne” e “Eu”.
Em 1961, ele estava na Televisão Tupi do Rio de Janeiro e foi o galã de Neide Aparecida no programa “Neide no País das Maravilhas’, e depois apresentou o “Programa Meio-Dia”, na mesma TV Tupi. Também marcou presença no “Teatrinho Trol”; no “TV de Comédia” e no “Grande Teatro Tupi“.
Estreou nas novelas em 1969, na TV Globo, fazendo a novela “Rosa Rebelde“, e sempre na mesma emissora, ele atuou em “Irmãos Coragem”; “O Cafona”; “Pecado Capital”; “O Casarão”; “Espelho Mágico”; “Ciranda, Cirandinha”; “Pecado Rasgado”; “As Três Marias”; “Cambalacho”; “Anos Rebeldes” e no remake de “Mulheres de Areia”.
Moacyr Deriquém orgulhava-se de ter aberto espaço para atores como Sandra Bréa, Mario Gomes, Christiane Torloni, e Denise Dumont.
Em 13 de abril de 2001, ele foi encontrado morto em seu apartamento em Copacabana, no Rio de Janeiro, vitimado por um infarto, aos 73 anos de idade. Era solteiro e não tinha filhos.
