Penha Marion Osório Masseran nasceu na cidade de São Paulo, em 8 de setembro de 1924.
Adotou o nome artístico de Marion e foi atriz, radioatriz, cantora, letrista e compositora.
O pai de Marion era violinista da Radio Educadora de São Paulo. Isso a ajudou a ser uma artista mirim, a partir dos 8 anos. Era cantora de músicas regionais. Aos 11 anos cantou pela primeira vez em um auditório. Em 1938, passou a se apresentar no programa “Tia Chiquinha“, na Rádio Tupi de São Paulo. Mais tarde foi “adotada” como cantora preferida de Assis Valente, o compositor.
Sua família mudou-se para o Rio de Janeiro, mas ela ficou em São Paulo, residindo com os avós. Um dia visitando os pais foi convidada a cantar num night-club. Ela aceitou, mudou-se para o Rio e abriu um novo capítulo na sua vida artística. Jaime Redondo, diretor artístico dos Cassinos Icaraí em Niterói e da Urca, a contratou por quatro anos.
Em 1943, Marion assinou contrato com a Rádio Tamoio e em 1944 Moacyr Fenelon a convidou para o filme “Tristezas não Pagam Dívidas”. No mesmo ano foi contratada pela Rádio Nacional, onde trabalhou até 1947. Nesse ano, como vedete, esteve em Buenos Aires, no Teatro Maipo, apresentando-se durante cinco meses.
Marion apareceu em vários filmes da Atlântida, em alguns deles cantando e imitando Carmen Miranda. Atuou em “Segura Essa Mulher” em 1946; “Este Mundo é um Pandeiro” em 1947; “É Com Este Que Eu Vou” em 1948; “Carnaval no Fogo” em 1949; “Balança Mas Não Cai” em 1952; “Barnabé, Tu És Meu” em 1952; “É Fogo na Roupa” em 1953; “Depois Eu Conto” em 1956; “Garota Enxuta” em 1959 e “Quem Roubou Meu Samba?“, também de 1959.
Na Televisão ela trabalhou no programa “Rio Gosto de Você“, em 1958, na TV Rio. No final dos anos 1960 afastou-se da vida artística.
Marion faleceu no dia 18 de maio de 2009, aos 85 anos de idade, de causas naturais. Era residente do “Retiro dos Artistas” desde 2001.