Osmarina Lameira Colares Cintra, mais conhecida como Mara Rúbia, nasceu em 3 de fevereiro de 1918, na Ilha de Marajó, no Pará.
Além de atriz, Mara Rúbia era bailarina e foi vedete por muitos anos. Consagrou-se principalmente no teatro de revista, que era muito importante, nos anos 1940 e 1950. Foi eleita Rainha dos Artistas em 1946 e 1950.
Em 1953, foi contratada pela TV Tupi do Rio de Janeiro e lhe ofereceram um alto salário para a época (46 mil cruzeiros), para apresentar programas. Quatro anos mais tarde, ou seja, em 1957, passou a apresentar o programa “Boate Martini“, apenas na TV Tupi do Rio. Foi nessa ocasião que Mara, já bem entrosada na televisão, quis abandonar totalmente o teatro, mas sofreu verdadeiro “bombardeio” de pedidos de fãs, que a queriam no teatro de revista. E ela voltou atrás.
Fez participações importantes em novelas da TV Globo em 1978 e 1979. Atuou em “O Pulo do Gato”, “Sinal de Alerta” e em “Feijão Maravilha”.
Mara Rúbia também atuou muito no cinema brasileiro, onde ela começou em 1945. No total ela participou de mais de 20 filmes. O primeiro foi “No Trampolim da Vida”, e no mesmo ano atuou em “Loucos por Música“. Em 1946, fez “Sob a Luz do Meu Bairro” e “Fantasma Por Acaso“. Em 1948, atuou em “Com Esse Que Eu Vou“, que fez grande sucesso. Em 1950, esteve em “Não É Nada Disso” e “Aviso Aos Navegantes”. Em 1952, foi a vez de “Brumas da Vida”, e em 1953, “Toda a Vida em 15 Minutos”.
Ela volta ao cinema na década de 1970 e atua em “O Donzelo”; “Os Deuses e os Mortos”; “Como Nos Livrar do Saco”; “O Padre Que Queria Pecar”; “As Aventuras de Um Detetive Português”; “O Casamento” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. Em 1980 fez “Bububu no Bobobó“.
Mara Rúbia faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 15 de maio de 1991, de insuficiência respiratória, aos 73 anos de idade.
