Manfredo Colassanti nasceu em Roma, capital da Itália, em 21 de outubro de 1902.
Veio para o Brasil, fugindo da 2ª Guerra Mundial, chegando no Rio de Janeiro em 1948, e na Itália atuou como jornalista do periódico L’Imparziale.
Manfredo estreou como ator no Cinema, aos 65 anos de idade, em 1967, no filme “Fome de Amor” de Nelson Pereira dos Santos. Depois disso fez vários outros importantes filmes brasileiros. Em 1968 fez “Brasil Ano 2000“; em 1970, atuou em “Azyllo Muito Louco”, e no ano seguinte em “Como Era Gostoso o Meu Francês”; “Mãos Vazias” e “O Doce Esporte do Sexo”.
No Cinema o ator ainda pode ser visto em “Joanna Francesa”; “Os Condenados”; “Ladrão de Bagdá, o Magnífico”; “Nem os Bruxos Escapam”; “Gordos e Magros”; “Dona Flor e Seus Dois Maridos”; “O Desconhecido”; “Anchieta, José do Brasil”; “Fim de Festa”; “Se Segura Malandro”; “Álbum de Família”; “Inocência”; “O Trapalhão na Arca de Noé” e “Chico Rei”.
A estréia na TV foi em 1973 no seriado “A Grande Família”, e em seguida fez a novela “Os Ossos do Barão” na TV Globo, e participou também do programa “Chico City“. Seu papel mais marcante em novelas foi em 1974 como o seu Nicolau na produção da TV Globo, “Supermanoela”, estrelada por Marília Pêra.
Participou do “Sítio do Picapau Amarelo” e das novelas “Sinal de Alerta”; “Pai Herói” e “Ciranda de Pedra” na TV Globo e depois se transferiu para a TV Bandeirantes, onde participou em 1981 da novela “Os Imigrantes” de Benedito Ruy Barbosa. Voltou à Globo, e em 1982, atuou na novela “Paraíso” e em 1983 em “Louco Amor”. Suas últimas atuações na TV foram na “Quarta Nobre” e na novela “Guerra dos Sexos”.
Manfredo Colassanti era pai do ator Arduino Colassanti e da escritora Marina Colassanti, e faleceu em 19 de novembro de 1983, de um edema pulmonar, aos 81 anos de idade.
