Lydia da Silva Mattos nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 10 de outubro de 1924.
Sua carreira começou em rádio, como cantora, no programa infantil “Beatriz Roquete Pinto”. Era ainda muito jovem e seguiu carreira e ficou muito tempo na Rádio Cruzeiro do Sul. Depois passou para a Rádio Nacional, a mais importante emissora daquele tempo, já então como radioatriz. Foi depois para a Rádio Mayrink Veiga.
Conheceu o colega Urbano Lóes, por quem se apaixonou, e eles se casaram em 1946. Nessa época já era conhecida nos palcos por atuações em “César e Cleópatra”; “Família Barrett”; “Luz de Gás” e “Uma Mulher Sem Importância”.
Em 1953, Lídia foi para a TV Tupi , na função de apresentadora. Seu primeiro programa foi o “Teleteatro Lutz Ferrando”. Naquele tempo, muitos programas de rádio e de televisão, levavam o nome de seus patrocinadores. O diretor desse programa era Sangirardi Junior, que havia sido locutor na Rádio Panamericana de São Paulo. No programa, Lídia fazia perguntas aos espectadores, que tinham apenas 5 segundos para responder. E quem dava a resposta correta era João Loredo, importante nome do cenário televisivo do Rio de Janeiro. Depois vieram os programas “É Proibido Falar”, “Telessemana Garson”, “ Encontro entre Amigos” e “Boliche Royal”.
Lídia Mattos recebeu muitos prêmios na sua carreira de sucesso. O de “Mãe do Ano”, quando o prêmio foi instituído, e depois como melhor Animadora, Apresentadora, Maior Figura da TV e atriz coadjuvante. No inicio dos anos 1960, Lídia foi para a TV Rio com o marido Urbano Lóes e eles apresentavam o programa “Rio 5 Para às 5”.
Ela foi para a TV Globo em 1971 e lá participou de novelas importantes da emissora como “Assim na Terra Como no Céu”; “Selva de Pedra”; “O Homem que Deve Morrer”; “A Patota”; “O Bem Amado”; “Plumas e Paetês”; “Brilhante”; “Champagne”; “Louco Amor”; “Direito de Amar”; “A Próxima Vítima” e “Quem é Você?”.
Ela também passou pela TV Manchete, em 1985, quando esteve no elenco do remake da novela “Antonio Maria” e atuou também no humorístico “Planeta dos Homens” e nos seriados “Amizade Colorida” e “Delegacia de Mulheres”.
Lídia Mattos fez também Cinema e atuou em 17 filmes, entre eles “Ave Sem Ninho”, dirigido por Raul Roulien, ator brasileiro, que fez sucesso em Hollywood, em 1939 e também atuou com destaque em “Argila”; “Gente Honesta”; “Mãos Sangrentas”; “Quando as Mulheres Paqueram”; “Essa Gostosa Brincadeira a Dois”; “O Pai do Povo”; “O Seminarista”; “Os Sensuais”; “O Coronel e o Lobisomem” e “Eu Não Conhecia Tururú”, esse último em 2000.
Ela teve quatro filhos, entre eles a atriz e diretora Dilma Lóes, e era avó da também atriz Vanessa Lóes.
Lídia Mattos faleceu em 22 de janeiro de 2013, no Rio de Janeiro, vitimada por uma pneumonia, aos 88 anos de idade.
