MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


LÉLIA ABRAMO


Lélia Abramo nasceu na capital paulista, em 08 de fevereiro de 1911.

Seu porte alto, voz forte e ar sereno, fizeram-na logo ser respeitada. E era também grande atriz, tendo se salientado tanto no teatro, como no cinema e na televisão.

Filha de imigrantes italianos, ela viveu na Itália por 10 anos, bem no período da Segunda Guerra Mundial, com os irmãos Lívio, artista plastico, Beatriz, Athos, Fulvio e Cláudio, os dois últimos nomes importantes do jornalismo brasileiro.

Lélia formou-se em Jornalismo, mas em 1960 fez o filme “Cidade Ameaçada” e foi fisgada pelo prazer de representar. Ela participou dos primeiros momentos do Teatro de Arena, em São Paulo, estreando em 1958, no espetáculo “Eles não Usam Black-Tie” e atuando ainda em “Gente Como a Gente”; “Mãe Coragem”; “Oscar”; “O Rinoceronte” e “Yerma”.

Fez o “Grande Teatro Tupi” no final dos anos 1950 e o programa “Teatro de Arena”, na TV Excelsior, no início dos anos 1960. Na TV Record ela atuou na novela “Prisioneiro de um Sonho”, e depois, na TV Tupi, esteve em “Um Rosto Perdido”; “Calúnia” e “Paixão Proibida”. Ela também atuou em novelas da TV Excelsior como “Os Quatro Filhos”; “Redenção”; “Terceiro Pecado” e “Dez Vidas”.

No final dos anos 1960, se destacou no Cinema em “O Caso dos Irmãos Naves” e em “O Quarto“, e na grande tela, nos anos 1970, foi presença marcante em “Cleo e Daniel”; “Joanna Francesa” e “O Comprador de Fazendas”. Na mesma época, na TV Tupi, se destaca nas novelas ” As Bruxas”; “O Meu Pé de Laranja Lima”; “Nossa Filha Gabriela”; “Na Idade do Lobo”; “Um Dia, o Amor” e “O Julgamento”.

Foi para a TV Globo, primeiro em 1972 para fazer a novela “Uma Rosa Com Amor”, e em 1973, na mesma emissora fez “Os Ossos do Barão“. Voltou para a TV Tupi e retornou para a Globo em 1979, quando fez “Pai Herói” de Janete Clair. Na sequência esteve na minissérie “Avenida Paulista”; na novela “Pão Pão, Beijo Beijo” e na minissérie “O Tempo e o Vento”, onde fez a personagem Bibiana.

Foi para TV Manchete em 1986, e trabalhou nas novelas “Mania de Querer” e “A História de Ana Raio e Zé Trovão”. 

Inegavelmente, Lélia Abramo foi uma atriz importante e respeitada em todos os palcos, e teve uma participação muito ativa no sindicato da classe. Militou pelos direitos dos colegas, tendo sido presidente do Sindicato dos Atores de São Paulo, por muitos anos.

Lélia Abramo faleceu em 09 de abril de 2004, aos 93 anos de idade, em São Paulo, de uma embolia pulmonar.

 
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