O jornalista e escritor José Nêumanne Pinto nasceu no dia 18 de maio de 1951 em Uiraúna, na Paraíba, nos limites com o Rio Grande do Norte e o Ceará. O nome é uma corruptela do nome do cardeal inglês John Henry Newman. No registro seus pais não levaram a grafia do nome e a escrivã grafou como ouviu, aportuguesando tudo.
Foi seminarista, interessado na leitura, o que lhe deu base para a carreira profissional. Foi influenciado por grandes escritores e poetas como Augusto dos Anjos, Castro Alves e Manuel Bandeira. Ele atribui a sua paixão pelas letras e pelo jornalismo às histórias que ouvia de sua mãe nas noites de lua do sertão paraibano. Desde essa época, ele sonhava em escrever suas próprias histórias.
Nêumanne começou a sua carreira no jornalismo em 1968 como crítico de cinema e repórter de polícia no Diário da Borborema, de Campina Grande/PB. Trabalhou no jornal Folha de S.Paulo, na sucursal paulista do Jornal do Brasil, no jornal O Estado de S. Paulo. Foi assessor político do senador José Eduardo de Andrade Vieira, ex-ministro da Indústria, do Comércio e do Turismo e da Agricultura. Foi também colunista na edição em espanhol do jornal The Miami Herald, onde escrevia um artigo semanal sobre o Brasil.
Na televisão foi comentarista político e econômico do quadro diário “Direto ao Assunto” do SBT, onde consagrou o bordão, “José Nêumanne Pinto, direto ao assunto“. Em fevereiro de 2014 foi demitido do SBT e assinou contrato com a TV Gazeta. É com frequência convidado para o quadro de entrevistadores do programa “Roda Viva”, da Cultura.
Por 15 anos foi comentarista na Rádio Jovem Pan. Em 2016 foi para a Rádio Estadão.
De 1996 a 2012 foi editorialista do Jornal da Tarde. Agora é editorialista e articulista de O Estado de S. Paulo. E na lista de atividades de Nêumanne constam: colunista do Instituto Millenium, membro da Academia Paraibana de Letras, curador literário do Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro. Ele ainda mantem o portal Estação Nêumanne e integra o Conselho Editorial do site Trilhas Literárias. E já dedicou-se ao colunismo semanal no site Cineclik, especializado em cinema.
Membro da Academia Paraibana de Letras, já publicou 12 livros, dentre os quais se destacam “O Silêncio do Delator” (2005) e “O que Sei de Lula” (2011). Ao todo lançou três livros de poesia, um romance e cinco de reportagens e ensaios políticos. Em 1976, foi agraciado com o Prêmio Esso de jornalismo econômico.
O jornalista é pai de três filhos adultos. É torcedor do Campinense Clube, equipe de futebol de Campina Grande.
Em 11-05-2017 / M.A.Z.
