Jorge Cherques nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 25 de julho de 1928.
Era judeu e sempre incentivou a colônia judaica a participar de atividades teatrais.
Iniciou sua carreira ainda menino, como ator teatral, tendo feito parte do elenco de “Vestido de Noiva”, de Nelson Rodrigues, em 1943. Estava com 15 anos de idade e teve extensa carreira teatral, embora também atuasse muito em cinema e em televisão. Na longa carreira teatral, destacou-se quando atuou nas peças “”O Cunhado do Presidente”; “A Vida Impressa em Dólar”; “Os Sete Gatinhos”; “Bordel da Salvação” e “O Pagador de Promessas”.
Em televisão, na década de 1950, quando a TV Tupi foi inaugurada em São Paulo, Jorge Cherques foi convidado para fazer parte do “Grande Teatro Tupi“, que ia ao ar às segundas-feiras, dia da folga dos atores de teatro. E nesse programa televisivo, foram montadas grandes peças teatrais, inicialmente só com elencos de teatro, depois mesclando-se também com o elenco da TV.
Mais tarde, em 1969, Jorge Cherques estreou na Rede Globo de Televisão, onde fez grandes trabalhos nas novelas “Véu de Noiva”; “O Homem que Deve Morrer”; “Uma Rosa Com Amor”; “Carinhoso”; “Fogo Sobre Terra”; “Gabriela”; “Espelho Mágico”; “Sítio do Picapau Amarelo”; “A Sucessora”; “As Três Marias”; “Ciranda de Pedra”; “Elas Por Elas”; “Paraíso” e “Livre Para Voar”, e nas minisséries “Parabéns a Você”; “Padre Cícero” e “Meu Destino É Pecar”.
Na TV Tupi ele trabalhou na novela “Jerônimo, o Herói do Sertão, em 1972. Foi para a TV Manchete, em 1985, e atuou nas novelas “Antônio Maria” e “Dona Beija”. No ano seguinte estava de volta para a TV Globo e fez a novela “Sinhá Moça“; a minissérie “O Pagador de Promessas” e as novelas “O Salvador da Pátria”; “Rainha da Sucata” e “Vamp“; a minissérie “Tereza Batista“; as novelas “Mulheres de Areia” e “Sonho Meu“; a minissérie “Incidente em Antares” e as novelas “Irmãos Coragem”; “Explode Coração”; “História de Amor; “Por Amor” e “Torre de Babel“,além da minissérie “Chiquinha Gonzaga”, todos esses trabalhos na TV Globo.
As atuações de Jorge Cherques em Cinema tambem foram muitas. Ele começou em 1965, fazendo o filme “O Beijo”, e depois se seguiram “A Espiã Que Entrou em Fria”; “Carnaval Barra Limpa”; “A Compadecida”; “O Enterro da Cafetina”; “Como Ganhar Na Loteria Sem Perder a Esportiva”; “Prá Quem Fica, Tchau”; “Vale do Canãa”; “Salve-se Quem Puder, Rally da Juventude”; “Aladim e a Lâmpada Maravilhosa”; “O Filho do Chefão”; “Robin Hood, o Trapalhão da Floresta”; “Uma Mulata Para Todos”; “Simbad, o Marujo Trapalhão”; “O Caso Cláudia”; “Os Três Mosqueteiros Trapalhões”; “Dora Doralina”; “A Filha dos Trapalhões”; “Atrapalhando a Suate”; “Memórias do Cárcere”; “Luar Sobre Parador”; “O Trapalhão e a Luz Azul” e “O Que é Isso Companheiro?”.
Em 2009, Jorge Cherques ele se afastou das atividades artísticas em razão de ter contraído um câncer de pele, e faleceu em 11 de março de 2011, no Rio de Janeiro, de falência múltipla dos órgãos, aos 82 anos de idade.
