Aloísio Jorge de Andrade Franco nasceu em 21 de maio de 1922, em Barretos, interior de São Paulo.
Na década de 1950, Jorge Andrade conheceu a primeira atriz do teatro brasileiro, na época, Cacilda Becker. Ficaram amigos e ele disse a ela que queria ser ator. Ela disse a ele que deveria ser escritor. Mas ele queria tanto encarar a arte de representar, que entrou na Escola de Arte Dramática de São Paulo- EAD.
Porém, quando terminou o curso da USP, começou a escrever e se tornou um dos um maiores dramaturgos brasileiros, com peças premiadas e muitas delas encenadas no TBC- Teatro Brasileiro de Comédia, além de várias novelas de sucesso.
Em 1954, estreou profissionalmente como dramaturgo, com a peça “A Moratória”. Logo conquistou o Prêmio Saci de melhor autor de teatro. Seguiram-se outras peças de muito sucesso, como “Vereda da Salvação” e “Pedreira das Almas”.
Em seguida, publicou a compilação de seu ciclo dramático, “Marta, a Árvore e o Relógio”. Nesse trabalho narrou a formação da sociedade paulista e brasileira.
Fez depois seu maior sucesso teatral, “Os Ossos do Barão”, e em seguida escreveu “A Escada” e “O Grito”, em 1973, quando foi incompreendido e criticado por muitos.
Em 1978, escreveu o romance autobiográfico, “Labirinto”, e no ano seguinte estreou na Televisão com a novela “Gaivotas”, na TV Tupi, e com a qual recebeu o Prêmio da APCA- Associação Paulista dos Críticos de Arte, como o melhor autor de novelas do ano.
Escreveu para a TV Bandeirantes, na década de 1980, as novelas “Os Adolescentes”; “Ninho da Serpente” e “Sabor de Mel”, sua última novela, em 1983.
Jorge Andrade foi vítima de uma embolia pulmonar e de um enfarte em 13 de março de 1984, aos 62 anos de idade.