Jom Tob Azulay nasceu em 25 de janeiro de 1941, na cidade do Rio de Janeiro.
Cineasta e diplomata, atuou como vice cônsul do Brasil em Los Angeles e lá se formou em história e estética cinematográfica na University of Southern California (UCS), e California Institute of the Arts (Cal Arts).
Em 1973, tem a experiência de filmar com o diretor de fotografia brasileiro Fernando Duarte a gravação do LP Tom & Elis, passo decisivo para assumir projetos de documentários musicais no Brasil.
Em 1975, ele se demite do Ministério das Relações Exteriores e retorna ao Brasil para produzir “Um Homem e o Cinema”, de 1976, a última obra do cineasta Alberto Cavalcanti, e faz seus primeiros filmes como fotógrafo-diretor: o documentário “Exu Mangueira” e o curta “Euphrasia“.
Seu primeiro longa-metragem foi “Os Doces Bárbaros” de 1978, sobre Caetano Velloso, Maria Bethania, Gilberto Gil e Gal Costa. Em 1981 ele realiza “Corações a Mil“, uma comédia ficcional em que dois atores (Joel Barcellos e Regina Casé) improvisam seus diálogos enquanto a ação real – uma turnê de Gilberto Gil de norte a sul do país – acontece.
Em 1993, produz “É Tudo Verdade“, filme inacabado de Orson Welles, rodado em 1942 no Brasil. E em 1995, lança “O Judeu”, filme histórico rodado em Portugal, primeira coprodução oficial luso-brasileira que produz e dirige com um elenco e equipe técnica internacionais. O filme ganhou, entre outros, o prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema de Brasília de 1995 e o prêmio HBO / Brasil (1996), além de outros prêmios nacionais e internacionais.
Jom Tob Azulay produz o filme “Estorvo” de Ruy Guerra,em 1998, uma coprodução luso-cubano-brasileira. De 1999 a 2001, atua na televisão pública (TVE e Multi-Rio) como diretor de programas e documentários, além de dar aulas de cinema na Universidade Estácio de Sá.
De 2002 a 2007, atua como Chefe de Assuntos Estratégicos da recém-criada Agência Nacional do Cinema (Ancine), na qual contribui significativamente para a formulação e execução da política internacional da agência.
Em 2010, é reintegrado na carreira diplomática pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e designado como adido cultural e audiovisual da embaixada do Brasil em Nova Delhi, na Índia.
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