Joel Dias Barcelos nasceu em Vitoria, Espírito Santo, em 27 de novembro de 1936.
Com três anos de idade se mudou para o Rio de Janeiro. Foi fazer Faculdade de Agronomia aos 19 anos, mas se interessou mais pelo Teatro Rural dos Estudantes que acontecia no campus e acabou estreando no palco do Teatro de Arena no elenco do espetáculo “Eles Não Usam Black Tie”.
Foi aluno de Paschoal Carlos Magno e participou da montagem de “Revolução na América do Sul”, de 1960, escrita por Augusto Boal e dirigida por José Renato, que volta a dirigi-lo na montagem de “Boca de Ouro” de Nelson Rodrigues, no Teatro Nacional de Comedias (hoje Teatro Glauce Rocha), no Rio de Janeiro, em 1961.
Estreou no cinema, onde participaria de mais de 40 filmes, em 1956, e foi um dos mais atuantes atores nas décadas de 1960, 1970 e 1980, participando de clássicos do nosso cinema como “Cinco Vezes Favela”; “A Grande Cidade”; “Os Fuzis”; “A Falecida”; “Anchieta, José do Brasil” e “O Segredo da Múmia”.
Ganhou o Prêmio Governador do Estado de melhor ator coadjuvante em 1968 pelo filme “Viagem ao Fim do Mundo”. Em 1970 recebeu o Troféu Candango de melhor ator, no Festival de Brasília, por sua interpretação em “Jardim de Guerra”. Já em 1990 foi eleito o melhor ator coadjuvante no Festival de Cinema de Brasília por seu papel em “Beijo 2348/72.
Na televisão, Joel Barcelos teve poucas oportunidades e esteve em “Estúpido Cupido”, novela de Mário Prata para a TV Globo em 1975 e depois em 1993, no remake de “Mulheres de Areia” de Ivani Ribeiro. Também atuou nas minisséries “O Pagador de Promessas”; “Tereza Batista” e “Memorial de Maria Moura”.
Seu último trabalho no cinema foi em 2012 nos longas “Rua Aperana, 52” e depois em “A Dama do Estácio”.
Ele morreu em 10 de novembro de 2018, na cidade de Rio das Ostras, no Estado do Rio de Janeiro, quando estava se recuperando de um acidente vascular cerebral (AVC) após passar mal em mergulho no mar.
