Jean Manzon nasceu em Paris, a capital dos franceses em 02 de fevereiro de 1915.
Muito jovem, trabalha como fotojornalista na revista Paris Match, da “Cidade Luz”, e durante a II Guerra Mundial decide emigrar para o Brasil.
Aqui no Brasil logo é contratado pela revista O Cruzeiro, o semanário de maior circulação naquela época e desenvolve um trabalho de décadas ao lado do jornalista David Nasser.
Em 1952, cria a Jean Manzon Produções Cinematográficas, responsável por vários documentários, como por exemplo “O Brasil em 80 minutos”, com narração do fundador da TV do Rio de Janeiro, jornalista Luiz Jatobá.
Jean Manzon com seus documentário e filmes revelou aspectos até então desconhecidos do país e foi capaz de resgatar o que era comum sob novos pontos de vista. Desenvolveu uma rica iconografia com temas como nações indígenas, tipos humanos regionais, natureza, cidades, indústrias e análise de problemas sociais.
Ele produziu e dirigiu mais de 7oo documentários e reuniu uma base de mais de 17 mil negativos fotográficos. No site do Acervo Jean Manzon estão diversas faces dos índios do Xingu, tornando-se ele o grande fotógrafo entre as décadas de 1940 e 1970.
Dos onze prêmios nacionais e internacionais recebidos, alguns alcançaram as telas e críticas internacionais como: “Amazônia” de 1958, Leão de Ouro da Bienal Internacional de Veneza ou “Uma canção brasileira” de 1980, Medalha de Ouro na China.
O acervo Jean Manzon é hoje um dos maiores patrimônios cinematográficos de preservação da história e da memória no Brasil e em toda América Latina.
Manzon faleceu em Monsaraz, Portugal, em junho de 1990, aos 75 anos.
