MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


JAIME COSTA


Jaime Rodrigues Costa nasceu em 27 de dezembro de 1897, na cidade do Rio de Janeiro, e foi um ator de importância histórica no cenário teatral brasileiro.

Seu maior sucesso no teatro, foi quando fez o papel de Willy Loman, o protagonista da notável peça “Deus lhe Pague”.

No teatro, foi o responsável por lançar em nossos palcos autores internacionais como Luigi Pirandello, Eugene O’Neill e Arthur Miller, além de ter lançado mais de 100 autores nacionais originais.

Começou a carreira como cantor e ator de teatro musical. Montou a Companhia de Operetas, ao lado de Leopoldo Fróes, que se apresentava sempre no Teatro Recreio. Depois conheceu o autor Oduvaldo Viana e ingressou na Companhia de Comédias do Teatro Trianon, quando fez, em 1923, a peça “A Última Ilusão”.

Essa foi uma época em que as peças eram encomendadas a autores, mas eram modificadas e adaptadas ao elenco e depois o dono da companhia as levava para todos os cantos do país. O teatro então “mambembava”, como se dizia. Em menos de 2 anos, por exemplo, Jaime Costa atuou no Teatro Trianon em mais de 20 peças. Mas depois, com sua própria companhia, nos finais dos anos 1930, ele atuou no Teatro Glória, do Rio, por mais de uma década.

Jaime Costa fez representações memoráveis, como D. João VI em “Carlota Joaquina”; Willy Lornan em “Deus lhe Pague”, que ficou muito tempo em cartaz e lhe deu Medalha de Ouro como melhor Ator; “A Morte do Caixeiro Viajante”, no papel principal e o pai bêbado de “My Fair Lady”. Ganhou três Medalhas de Ouro da Associação Brasileira dos Críticos Teatrais Independentes e da Associação Paulista dos Críticos Teatrais.

Em cinema, Jaime Costa esteve em trinta filmes. O primeiro foi em 1924, “Gigolete”. E depois se destacou, entre outros, em: “A Voz do Carnaval”; “Favela dos Meus Amores”; “Alô Alô Carnaval”; “Céu Azul”; “Toda a Vida em Quinze Minutos”; “Malandros em Quarta Dimensão”; “Quem Matou Anabela”; “A Pensão da Dona Estela”; “O Pão Que O Diabo Amassou”; “Osso, Amor e Papagaios”; “Matemática Zero, Amor Dez”; “Amor Para Três”; “Mulheres Cheguei”; “O Viúvo Alegre”; “A Viúva Valentina”; “Os Dois Ladrões”; “Vagabundos da Society” e “Crônica da Cidade Amada”.

Na televisão, porém, a atuação de Jaime Costa foi bem pequena. O trabalho em que ele mais se salientou foi a novela “Rua da Matriz”, em 1965, na TV Globo.

Jaime Costa, após fazer a apresentação da peça “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come”,  sentiu-se mal e veio a falecer, em 30 de janeiro de 1967. Estava com 69 anos de idade.

 
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