Jacyra da Silva nasceu na capital paulista, em 7 de maio de 1940.
Tinha apenas 3 anos de idade e já dizia aos seus pais: “Quero ser cantora com o a Ângela Maria”.
Começou sua carreira participando de um concurso de beleza para mulatas, em 1962, e venceu outras 70 candidatas.
Foi incentivada pelo ator e diretor Dionísio Azevedo para ser atriz de televisão. O diretor Walter George Durst também a incentivou a entrar para o elenco da TV Tupi. Fez então as novelas “Ambição” e “ Folhas ao Vento”. Logo em seguida participou também de “O Anjo e o Vagabundo” e, em 1968, estava no elenco do sucesso “Antônio Maria”, onde fez par com o ator Marcos Plonka e conseguiu se destacar no numeroso elenco da novela.
Em 1969, foi para a TV Globo e fez “A Cabana do Pai Tomás”; “Pigmaleão 70”, outro sucesso na sua carreira contracenando com Tonia Carrero; “A Próxima Atração”; “Bandeira 2”; “Uma Rosa Com Amor”; “Os Ossos do Barão”; “Corrida do Ouro”; “O Grito”; ” O Astro”; “Coração Alado” e “Sétimo Sentido”.
Em Cinema, fez: “SSS Contra a Jovem Guarda”; “Ipanema Toda Nua”; “O Grande Gozador”; “O Casal”; “O Cortiço”, em 1978, em um trabalho muito elogiado pela crítica; “Fruto do Amor” e “Que Estranha Forma de Amar”.
Jacyra Silva se casou com o diretor de novelas Walter Campos, em 1969, mas se separou dele seis anos depois,e então resolveu voltar a estudar. Fez faculdade de Psicologia e de Filosofia.
Nesse período fez apenas participações especiais em televisão, principalmente em programas humorísticos, como “Chico City” e na novela “O Amor Está no Ar”. Na TV Manchete atuou na novela “Helena”; na série “Fronteiras do Desconhecido” e na minissérie “Na Rede de Intrigas”.
Sua última atuação na TV foi no “Terça Nobre” da TV Globo, em 1993, no episódio “Menino de Engenho”.
Jacyra Silva faleceu em 17 de janeiro de 1995, de septicemia, após um derrame cerebral que a deixou dois meses internada em coma. Estava com 54 anos de idade.
