Irene Stephan nasceu na capital paulista, em 10 de março de 1944.
Ela estudou filosofia e música clássica, mas seguiu a carreira de atriz e estreou no Cinema em 1967. Trabalhou também na Televisão e nos palcos paulistas.
No Cinema, Irene Stefânia fez mais de 20 filmes em uma carreira premiada que foi de 1967 a 2008. O primeiro filme foi “O Mundo Alegre de Helô”, sob a direção de Carlos Alberto de Souza Barros. No mesmo ano atuou também em “Garota de Ipanema”, de Leon Hirzman, no papel de Regina.
Depois vieram “Lance Maior” de Sylvio Back; “A Doce Mulher Amada” de Ruy Santos; “Fome de Amor” de Nelson Pereira dos Santos; “Os Paqueras” de Reginaldo Faria; “A Cama Ao Alcance de Todos” de Alberto Salvá; “As Armas” de Astolfo Araújo; “É Simonal” de Domingos de Oliveira; “O Donzelo” de Stefan Whol; “Cléo e Daniel” de Roberto Freire; “Azyllo Muito Louco” de Nelson Pereira dos Santos; “Mãos Vazias” de Luiz Carlos Lacerda; “O Doce Esporte do Sexo” de Zelito Viana; ”Amor e Medo” de José Rubens Siqueira; ”Damas do Prazer” de Antonio Meliande; “Anjos do Arrabalde” de Carlos Reichembach e “O Signo da Cidade”, dirigido por Carlos Alberto Riccelli.
Na Televisão, Irene Stefania esteve com destaque nas novelas “Tempo de Viver”, em 1972, na TV Tupi do Rio de Janeiro e “Supermanoela”, na Rede Globo, em 1974. Em 1982 fez “Música ao Longe”, minissérie da TV Cultura.
No Teatro ela fez clássicos gregos como “Antígona“, atuou no grupo Satyros e também se apresentou em “Playground”; “Kaspar Hauser” e “A Verdadeira História do Astronauta, Sua Mãe e o Carrasco”. Em 2007, apresentou-se na peça “Cachorro”, ao lado de Edson D’Santana e depois no espetáculo “De Profundi”.
Ela abandonou o Cinema e a TV para atuar como terapeuta e teve um Acidente Vascular Cerebral em 18 de dezembro de 2016.
Irene Stefânia faleceu em 5 de janeiro de 2017, em São Paulo, aos 72 anos de idade, depois de 17 dias internada.