MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


HENRIETTE MORINEAU


Henriette Fernande Zoé Morineau nasceu na cidade de Niert, na França, em 29 de novembro de 1908.

Ela iniciou seus estudos na França. Em 1926, fez uma excursão por aquele país, em uma companhia liderada por Henry Mayer, integrante da Comedie Française. Em 1927, ingressou no Conservatório de Paris. Em 1929, excursionou com Albert Lambert e Silvain, pela França, Bélgica, Suíça e África do Norte. Durante a excursão, na cidade de Orleans, conheceu o colega Georges Morineau, e com ele se casou em 1930. E aí eles vieram para o Brasil.

Em 1939, a atriz declamou poesias em uma conferência de Aloísio de Castro, da Associação Brasileira de Imprensa. Em 1942, participou de uma excursão com a Companhia de Louis Jouvet pela América do Sul, que apresentava cinco espetáculos diferentes. Em 1943, a atriz organizou um curso de declamação, no Conservatório Brasileiro de Música. Em 1944, Henriette já estreou profissionalmente como diretora, na Companhia de Iracema de Alencar.

Em 1945, Henriette representou em português, pela primeira vez, na peça “Presa por Amor”. Em 1946, fundou a Companhia Os Artistas Unidos, onde, além de diretora e atriz, era empresária teatral. Eles montaram um repertório de nove peças, entre as quais “Frenesi”, que ganhou o prêmio da Associação Brasileira de Críticos Teatrais e Henriette Morineau ganhou o prêmio de Melhor Atriz.

Em 1948, os Artistas Unidos estréiam um texto brasileiro para o público infantil, que é “O Casaco Encantado”. Por Morineau passam atores que vieram a ser muito famosos, como Jardel Filho, Fernanda Montenegro e Beatriz Segall, entre outros.

Em 1952, Henriette recebeu a Medalha de Ouro, da ABCT, pela direção da peça “Jezebel”. Na Companhia dos Artistas Unidos, a atriz e diretora permaneceu até 1954. Em 1955, passou a dirigir a Companhia de Eva Todor. A atriz depois trabalhou também no Teatro Oficina.

Entre outras atuações, destacou-se em “Ensina-me a Viver”, peça dirigida por Domingos de Oliveira, em 1982, com a qual ganhou o Premio Governador do Estado e o Troféu Estácio de Sá, como melhor atriz. Ela se acidentou durante a temporada do espetáculo e teve que ser substituída por Maria Clara Machado.

No Cinema ela atuou em cinco filmes: “Presença de Anita” em 1951; “O Comprador de Fazendas” em 1952; “Leonora dos Sete Mares” em 1955; “Bonitinha, Mas Ordinária” em 1981 e “Perdoa-me Por Me Traíres” em 1983.

Henriette Morineau trabalhou também em Televisão. Em 1976, fez “Escrava Isaura”, na Rede Globo, e em 1980, “Água Viva”, na mesma emissora.

Ela foi casada, em segundas núpcias, com o ator Delorges Caminha.

Henriette veio a falecer em 03 de dezembro de 1990, no Rio de Janeiro, com 82 anos de idade e empobrecida, sem ter nem mesmo recursos para seus tratamentos médicos.

 
Apoio
ABCD Nossa Casa
ABCcom
ABERT
ABTU
ACESP
Apodec
Centro Universitário Belas Artes
BRAVI
Coleção Marcelo Del Cima
Comunique-se
Fórum SBTVD
Grupo Observatório
Gugu Vive
IBEPEC
Kantar Ibope Media
O Fuxico
Radioficina
RITU
SET
Sindicato dos Radialistas de São Paulo
TUB
TudoRádio
Universidade Anhembi Morumbi
APJ
UBI
Vela – Escola de Comunicação