Helio Eichbauer nasceu no Rio de Janeiro em 21 de outubro de 1941.
Muito jovem, viajou a Praga , na antiga Tchecoslováquia, onde foi aluno de Cenografia do Mestre Svoboda. Em 1967, já de volta ao Brasil, é o cenógrafo da revolucionária montagem de “O Rei da Vela”, de Oswald de Andrade, com direção de José Celso Martinez Correa, no palco do Teatro Oficina.
Por esse memorável trabalho ganhou o Premio APCT (hoje APCA) como o Melhor Cenógrafo do Teatro Paulista daquele ano. Na Bienal de Teatro de 1969, ganhou o premio máximo, a Medalha de Ouro.
Em sua vitoriosa carreira, Eichbauer fez cenografia para mais de 110 peças de teatro e realizou 13 exposições pelo Brasil. Ganhou diversos prêmios, entre eles, o Shell de Teatro, o Moliere e o Governador de Estado de São Paulo.
Eichbauer trabalhou com grandes mestres do Teatro, como Carlos Queiroz Telles, Celso Nunes, Ruy Guerra, Chico Buarque e Fernando Peixoto, e em 1992,recebeu o Premio Sharp de Musica Popular Brasileira pelo trabalho de concepção artística da capa do disco “Velo” de Caetano Veloso, em parceria com Arthur Froes.
Também grande cenografista do Cinema Brasileiro, fez cenários para filmes dos diretores Joaquim Pedro de Andrade, Arnaldo Jabor e Glauber Rocha.
Hélio Eichbauer faleceu no Rio de Janeiro, aos 76 anos, em 20 de julho de 2018, vitimado por um infarte fulminante.
