Gérson Ribeiro de Abreu Júnior nasceu na cidade de Iguape, litoral do Estado de São Paulo, em 11 de agosto de 1964.
Foi ator, humorista, escritor e apresentador de programas infantis. Tinha três irmãos e era o mais extrovertido de todos e dizia sempre gostar de artes. Fez curso de Pedagogia e de Psicologia.
Gerson foi apresentador do programa infantil “X Tudo”, da TV Cultura, entre 1992 e 1994. Em 1995, foi contratado pela Rede Record e foi ser o “Agente G“, que foi também um sucesso. Ainda na Record, em 1998, estrelou “Vila Esperança”, no papel de Tio Du, que era dono de uma mercearia, mas gostava de falar de cinema, teatro e literatura.
Ele também escreveu crônicas e prefácios de livros, além de oito livros pela Atual Editora, a que deu o nome de “A Turma do Gérson“. Esses livros fizeram muito sucesso entre a garotada.
A primeira apresentação de Gérson de Abreu, na TV Cultura, foi num programa apresentado por Antônio Fagundes e sua esposa, na época, a atriz Clarice Abujamra, que se chamava “É Proibido Colar”. Eram apresentadas escolas e a de Gérson apresentou-se. Ele fez o papel de um cozinheiro. Foi tão bem, que a emissora o chamou para um teste. Dois anos depois foi contratado para ser repórter no programa “Tempo de Verão“. Depois passou a atuar em outros programas da emissora como “Bambalalão”; “Caleidoscópio”; “Sábado Vivo” e “Som Pop”.
Seus últimos tempos foram dedicados a projetos na rede pública. Fez também teatro, e se destacou nas peças “Gato Preto”, ao lado de Rosi Campos, que era muito sua amiga e “Almanaque Brasil”.
Em 2000, Gérson de Abreu foi contratado pela Rede Globo, para fazer a minissérie “Aquarela do Brasil”, no papel de um radialista. Fez ainda Cinema, participando do premiado longa “Beijo 23348/72” e dos curtas “A Revolta dos Carnudos” e “Mano a Mano”.
Gérson de Abreu faleceu em 18 de julho de 2002, de infarto fulminante, na cidade de Iguape, em São Paulo, com apenas 37 anos de idade. Nessa época ele negociava com a TV Record, a produção de um novo programa infantil.
A cidade de Iguape, onde ele nasceu e morreu, prestou a ele uma última homenagem, construindo a Oficina Cultural Gerson de Abreu, que ocupa um casarão colonial construído no final de século 19 e que se destina às artes.
