O nome real de Georges Henry era Georges Julien Philippe Henry. Ele nasceu em 18 de junho de 1919. em Paris. Toda a família é francesa.
Desde pequeno, Georges estudou em colégio de padres, mas logo entrou para a música, aprendendo a tocar trompete. Era bem jovem quando se ligou ao grupo “Lecuana Cuban Boys”, e com ele viajou pelo mundo.
Por ser um rapaz alto, moreno e bonito, todos o consideravam um cubano. Fez sucesso como cantor e assim foi para Buenos Aires, Cuba e Peru. No Brasil, tocou na Boate Copacabana, no “Cassino da Urca”. Formou sua própria orquestra.
Nessa época foi contratado pela TV Tupi de São Paulo, que tinha acabado de ser inaugurada. Antes tinha passado por emissoras de rádio. Mas na Televisão Tupi transformou-se em Diretor Musical e esteve a frente de vários programas musicais.
E ele contratou muitos maestros de primeira linha, para compor o quadro musical das Emissoras Associadas, como Aldo Petrioli, Rafael Puglielli, Elcio Alvarez, Leonel Morpurgo e Luiz de Arruda Paes. Um dos programas de maior sucesso nessa época foi o “Antárctica no mundo dos sons“, que tinha à frente Georges Henry.
Por motivos pessoais, por causa de uma paixão mal resolvida, ele deixou o Brasil e voltou à França. Foi trabalhar na boate “La Macumba”, em Paris, onde ficou cantando com sucesso. Aproveitou também para aprimorar seus estudos em música. Tornou-se um maestro com conhecimentos em peças clássicas.
Muitos anos depois voltou ao Brasil e instalou-se no interior de São Paulo, na cidade de Amparo, onde organizou um Conservatório Musical e ao qual passou a se dedicar inteiramente. Georges Henry também criou uma empresa de audiovisual.
Ele lançou o livro “Um músico e sete vidas” e faleceu, aos 98 anos de idade, em 27 de dezembro de 2017.
