MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


FIORI GIGLIOTTI


Fiori Gigliotti nasceu na cidadepaulista de Barra Bonita, em 27 de setembro de 1928. Quando menino, gostava deouvir rádio e já dizia que ia ser radialista. Ao crescer,ganhou mesmo voz bonita e fazia questão de caprichar nas palavras. Ouvia olocutor esportivo Rebelo Junior e imitava o” homem do goooooolinconfundível”e todos diziam que Fiori ia ser locutor esportivo também. Antes dos 20 anos, deu início a sua carreira, na Lins Rádio Clube, ondeapresentava o programa de auditório : “Alô Gurizada”. Em 1949, emAraçatuba, foi apresentar os programas : “Crepúsculo Romântico”e”Quando Fala o Coração “. Tinha resolvido sua profissão. Seriaradialista, mas queria ainda o setor de esporte. Em 1952 transferiu-se para acapital paulista e entrou na Rádio Bandeirantes. Foi apresentar oprograma:”Quando Fala o Coração”, que ultrapassava mil cartas pormês, era um sucesso.Foi quando conseguiu ir para o setor de esportes e sesentiu feliz. Sua primeira narração foi um treino da Seleção Paulista e doSantos Futebol Clube. Em 1953, foi escalado para cobrir o sul -americano,no Peru. Edson Leite, já famoso, era o primeiro narrador e Fiori Gigliotti, quetinha só seis meses de casa, foi escalado como segundo. Aquilo causoudesconforto na equipe, mas Fiori seguiu em frente. Em 1958, FioriGigliotti foi para a Rádio Panamericana, como titular. Em 1962, ele transmitiua 1ª Copa Libertadores. De lá em diante, ele cobriu todos os grandescampeonatos do mundo e 10 Copas do Mundo. Em 1963, voltou para a RedeBandeirantes, e ali permaneceu por 36 anos, ou seja, até 1996. Nesse anofoi para a TV Record e mais tarde para a Rádio Capital de São Paulo.

Gigliotti esteve nas emissoras detelevisão: TV Tupi, TV Record, e TV Bandeirantes.

Ele criou vários bordões, que ficaramfamosos, entre os quais: “Agüenta, Coração”; “Estamos noCrepúsculo do Jogo”; e o mais famoso deles: “Abrem-se as cortinas.Vai começar o espetáculo”.

No dia 8 de julho de 2006,faleceu Fiori Gigliotti, o grande locutor esportivo, que tinha nome de flor,segundo escreveu sobre ele o senador Eduardo Suplicy, que foi seuadmirador, desde todos os tempos e que muito o pranteou, assim como todosaqueles que com ele conviveram.

 
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