Philippe Charles Achille Levy nasceu em Sâo Paulo, em 12 de dezembro de 1938.
Descendente de franceses, o garoto foi criado no município praiano de São Sebastião e estava com 19 anos, quando resolveu voltar a morar na capital paulista e iniciar sua carreira artística.
Seu início de carreira foi na TV Tupi de São Paulo, em 1967, quando fez a novela “Os Rebeldes”, escrita e dirigida por Geraldo Vietri. Em seguida atuou em “Nino, o Italianinho”; “A Selvagem”; “A Fábrica”; “O Machão”; “Tchan! A Grande Sacada” e “Cinderela 77”, todas essas novelas na TV Tupi.
Em 1978, Felipe Levy fez “Solar Paraíso” na TVS e em 1980, passou para a TV Bandeirantes, onde fez as novelas “Pé de Vento” e “A Deusa Vencida”; o programa de humor “Bronco” e a minissérie “O Cometa“. Na TV Globo ele participou do programa “Os Trapalhões” por cinco anos.
Em 1994, Levy foi para o SBT, e ali fez “Éramos Seis”; “As Pupilas do Senhor Reitor” e “Os Ossos do Barão”, atuando depois na CNT/Gazeta em “Antonio dos Milagres” e na TV Record em “Vidas Cruzadas” e ” Por Amor e Ódio”. Em 1999, participou do programa de humor “Escolinha do Barulho” na TV Record; do “Fala Dercy” no SBT em 2000 e do seriado “Meu Cunhado“, também no SBT, em 2006.
Felipe Levy também fez muitos filmes, mais de 40, estreando em 1971, em “Diabólicos Herdeiros”, atuando em dois filmes de Mazzaropi, que foram “O Jeca Macumbeiro” em 1975 e “A Banda das Velhas Virgens” em 1979. Atuou também em muitas pornochanchadas, com destaque para “Cada Um Dá o Que Tem”; “Mulheres do Cais”; “Histórias que Nossas Babás Não Contavam”; “O Inseto do Amor”; “Os Indecentes”; “Palácio de Vênus”; “Como Faturar a Mulher do Próximo”; “Volúpia ao Prazer”; “Pecado Horizontal”; “Deu Veado na Cabeça”; “Ousadia” e “A Fábrica de Camisinhas”. Também fez quatro filmes com os Trapalhões e o último deles foi “A Filha dos Trapalhões” em 1984.
Felipe Levy faleceu em 9 de julho de 2008, aos 69 anos de idade, na capital paulista, após sofrer um ataque cardíaco.
