Evandro Carlos de Andrade nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 17 de outubro de 1931. E faleceu em 25 de junho de 2001, também no Rio de Janeiro.
Começou sua carreira jornalística só em 1953, como repórter do “ Diário Carioca”. Mas ele começou a trabalhar cedo, aos 13 anos, na floricultura de sua mãe, após o fechamento do Colégio Vera Cruz, que era propriedade de sua família.
Seu começo jornalístico foi como repórter plantonista de polícia, no jornal” Correio Radical”. Á época estudava filosofia e direito, cursos que não chegou a concluir. Quando entrou no “ Diário Carioca” é que consolidou a carreira. Foi em 24 de agosto de 1954, que o jovem repórter fez sua primeira grande cobertura, que foi a matéria sobre o suicídio do presidente da república Getúlio Vargas.
Em 1955, então com 24 anos,assumiu o cargo de chefe da redação do “ Diário Carioca”, onde trabalhavam grandes nomes, como: Armando Nogueira, Carlos Castello Branco, Luís Paulistano. Evandro trabalhou também na “ Casa da Moeda”, de 1956 a 1960. Desligou-se então do “ Diário Carioca” e dedicou-se à campanha de Jânio Quadros, para a presidência da República. Ficou nesse cargo, até o dia da renúncia de Jânio, quando se encontrou com o jornalista Roberto Marinho, com quem iria trabalhar anos depois.
Evandro permaneceu morando em Brasília e trabalhou como repórter político para o jornal: “ O Estado de São Paulo”. De 1967 a 1971 foi chefe da sucursal de Brasília daquele jornal e simultaneamente, chefe de redação do “ Jornal do Brasil”, em Brasília. Em dezembro de 1971, a convite de Roberto Marinho, passou a ser diretor de redação de “ O Globo “, onde permaneceu por 24 anos. Foi sob sua direção, que esse jornal se preparou para concorrer com o “ Jornal do Brasil”.
Em 1989, “ O Globo “ ficou em 2º lugar em tiragem, atrás apenas da “ Folha de São Paulo, com 308 mil exemplares/dia.
Em 1995, Evandro Carlos de Andrade assumiu a direção da Central Globo de Jornalismo, da Rede Globo. Marcou então na TV, uma gestão inovadora, moderna, com ênfase em cidadania. Modificou a cara do “ Jornal Nacional”, substituído Cid Moreira e Sérgio Chapelin, por Willian Bonner e Lílian Witte Fibe e mais tarde por Fátima Bernardes.
Em 1981, Evandro Carlos de Andrade recebeu o Prêmio Estácio de Sá, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, como a Personalidade do ano. Em 1984, foi condecorado com a Medalha da Inconfidência , do Governo de Minas Gerais.
Evandro Carlos de Andrade casou-se duas vezes e teve seis filhos. Faleceu em 25 de janeiro de 2001, aos 69 anos de idade.