Érico de Freitas nasceu em Vitória, capital do Espírito Santo, em 14 de janeiro de 1939.
Ele foi ator de teatro, televisão e também se dedicou à pintura.
O menino Érico foi de Vitória ao Rio de Janeiro, ainda bem garoto, ao lado da mãe e da irmã, depois que seu pai faleceu de um acidente aéreo. Estava com 9 anos de idade.
Conheceu Maria Augusta, uma personalidade da cidade carioca, e que era da “Socila” e que o apresentou a Brutus Pedreira, do teatro. Este praticamente adotou o menino como filho. Orientou-o a fazer aulas de interpretação. E ele fez, na Universidade de Teatro do Bahia.
Foi quando a Companhia Cacilda Becker abriu teste para jovens atores e Erico se inscreveu, para a montagem da peça “A Terceira Pessoa”. Compareceram 60 candidatos, mas Erico foi o escolhido. Estava iniciada sua profissão. Em 1963, fez a peça “Um Bonde Chamado Desejo”, com Flávio Rangel na direção, no Teatro Dulcina.
Ao mesmo tempo, o jovem Erico foi procurar a televisão No Rio de Janeiro, na TV Tupi, entrou no “Teatrinho Trol”, de Fábio Sabag. A seguir, na TV Globo, fez a novela “A Cabana do Pai Tomás”.
Mas ele preferia o teatro, e nas décadas de 1960 e 1970, esteve em muitas peças importantes, como ”Tartufo”; “Chão de Estrelas”; ”Os Sete Gatinhos”; “O Olho Azul da Falecida”; ”Pano de Boca”; “Botequim” e “Abelardo e Heloisa”.
Em 1967, junto com Thais Portinho e Aldomar Conrado, fundou o Grupo 3, e eles encenaram “O Triciclo”; “A Filosofia da Libertinagem” e “As Criadas”, onde , pela primeira vez, três atores homens fizeram papeis femininos.
Depois Erico viajou par a Europa e Estados Unidos, de na volta assumiu a Sala Funarte, onde criou shows musicais de muito sucesso, entre as quais, “As Cantoras do Rádio”.
Érico Freitas veio a falecer em 20 de dezembro de 2009, aos 70 anos de idade, por causa de uma pneumonia. Já estava afastado da televisão e do teatro, só se dedicando as suas pinturas.