Ema D’ Ávila nasceu na capital gaúcha, PortoAlegre, em 10 de abril de 1916.
Irmã do comediante Walter D’Ávila, ela também logo mostrou interesse pela arte de representar e pela comédia. Começou em rádio, embora tenha trabalhado com o irmão em teatro, cinema e televisão. Seu gênero de comédia não era histriônico, era contido, humano, próximo da realidade. Ganhou várias vezes prêmios de melhor comediante feminina. Interpretava bem ricaças neuróticas e roceiras cheias de maneirismos.
No Teatro ela estreou em 1936 com a peça “Aguenta Felipe“; no Rádio, em 1946 na radionovela “Para Toda a Vida” e em cinema em 1957 em “Na Corda Bamba”. Na TV ela surgiu também em 1957 no programa “Teatro de Variedades Moinho de Ouro” na TV Rio.
Em Cinema teve atuações marcantes também nas comédias “Pintando o Sete” e “Os Dois Ladrões”, nesta última ao lado de Oscarito e de Eva Todor.
Em televisão atuou em diversos programas humorísticos. Fez “Noites de Gala”, “Noites Cariocas”; “O Riso é o Limite”; “Praça da Alegria” e “Domingo Alegre” na TV Rio; “Chico Anysio Show”; “Dois no Balanço”; “Viva o Vovô Deville”; “My Fair Show” e “Times Square” na TV Excelsior; “Balança, Mas Não Cai”, “Alegrissimo 75” e “Deu a Louca no Show” na TV Tupi ; “Hotel do Sossego” na TV Record e “O Planeta dos Homens”; “Chico Total ” e “Os Trapalhões” na TV Globo.
Também participou da novela “Marrom Glacê“, onde viveu uma simpática velhinha, Dona Bá, em 1979; “Guerra dos Sexos”em 1984, como Dona Dedé e “A Gata Comeu“, em 1985, como Biloca
Ela era casada com o compositor Antonio De Camillis e tinha dois filhos.
Ema D’Ávila faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 25 de março de 1985, vítima de um derrame cerebral, dias antes de completar 69 anos de idade.