Elias Gleiser nasceu no dia 04 de janeiro de 1934, em São Paulo, capital.
Dedicou toda a sua vida à arte de representar.
Muito simpático e alegre, ele foi um grande amigo de todos os seus colegas. Era de família judia.
Elias Gleiser apareceu na TV Tupi, em fins da década de 50. Fez a novela “José do Egito”, em 1959. Depois engatou uma série enorme de novelas e outros teleteatros, na TV Tupi. Fez nada menos que 25 trabalhos. Seu tipo bonachão, um corpo grande, aliados ao olhar doce, encaixam-se sempre em variados papéis. Dessas 25 novelas, citemos as mais importantes, que fez na TV Tupi. Fez: “Se o Mar Contasse”; “O Mestiço”; “Olhos Que Amei”; “A Outra”; “A Inimiga”; “A Ré Misteriosa”; “Os Irmãos Corsos”; “Presídio de Mulheres”; “Os Rebeldes”; “Antônio Maria”; “Nino, o Italianinho”; “Simplesmente Maria”; “A Fábrica”; “Signo da Esperança”; “Rosa dos Ventos”; “Salário Mínimo”; “Xeque-Mate”; “O Machão”.
Quando a TV Tupi foi fechada, Elias Gleiser foi para a TV Bandeirantes. Lá fez: “Dona Santa”; e “Sabor de Mel”. No SBT fez: “Acorrentada”; “Uma Esperança no Ar”.
Ingressou na Rede Globo na metade dos anos 80 e engatilhou uma sucessão de novelas, séries e minisséries, como: “Livre Para Voar”; “Direito de Amar”; “Fera Radical”; “Mico Preto”; “Salomé”; “Explode Coração”; “Anjo de Mim”; “Sai de Baixo”; “Você Decide”; “Pecado Capital”; “Chiquinha Gonzaga”; “Brava Gente”; “Um Só Coração”; “Como Uma Onda”; “Bang-Bang”; “Sinhá Moça”; “Pé na Jaca”; “A Diarista”. Em 2010 abrilhantou a novela “Passione” vivendo um “par romântico” com Cleyde Yaconis: o casal Diogenes e Brígida. Em 2015 esteve em “Boogie Oogie”, sua última participação na telinha. Elias Gleiser foi um ator amado e estimado pelo público e por seus colegas em geral.
Faleceu em 16 de maio de 2015, aos 81 anos, no Rio de Janeiro.