Denoy Gonçalves de Oliveira nasceu em Belém, capital do estado do Pará, em 30 de outubro de 1933.
Irmão do diretor de cinema Xavier de Oliveira e do artista gráfico Rui de Oliveira, ele começou sua carreira como ator, mas foi um premiado diretor e roteirista do cinema brasileiro.
A estréia como ator aconteceu em 1968 no longa “Massacre no Supermercado” e depois participou do primeiro fime do irmão Xavier de Oliveira como diretor, “Marcelo Zona Sul” e de “Revólveres não Cospem Flores”.
A estréia de Denoy como diretor foi no premiado “Amante Muito Louca“, em 1973, onde também foi o roteirista e ganhou o Troféu da APCA de melhor diretor do ano e também o Kikito de Melhor Diretor do Festival de Cinema de Gramado, premio que ele viria a vencer em 1984, novamente como Melhor Diretor e também com Melhor Filme com “O Baiano Fantasma”.
Também dirigiu “Este Rio Muito Louco” em 1977; “J.J.J., o Amigo do Super Homem” em 1978; “Sete Dias de Agonia” em 1982 e “A Grande Noitada” em 1997.
No Teatro ele estreou como ator na peça “O Círculo de Giz Caucasiano”, em 1962 e foi membro atuante so Centro Popular de Cultura (CPC) (1962). Em 1964, fundou com alguns remanescentes do CPC o grupo de teatro Opinião e integrou o elenco das peças “Liberdade, Liberdade” em 1965 e “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come” em 1966.
Em 1969, escreveu a peça “Os Monstros” e em 1970, deixa o Grupo Opinião para se dedicar ao Cinema. Dá nome ao Teatro da UMES, reinaugurado em fevereiro de 1999, com o nome de Teatro Denoy de Oliveira, numa homenagem dos estudantes secundaristas ao criador do CPC-UMES.
Ele foi casado com a atriz Maraci Melo e morreu em São Paulo, em 4 de novembro de 1998.
