MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


DAVID GRINBERG


David Grinberg nasceu em Juiz de Fora, interior de Minas Gerais, no dia 9 de abril de 1939.

Começou sua carreira televisiva como iluminador, na TV Tupi de São Paulo, em 1954. No mesmo ano passou a câmera-man e aí percebeu-se que ele era muito criativo e que teria muito futuro. Foi ele que descobriu o truque de gravar a cena de cabeça para baixo. O cenário era um restaurante montado no teto e pelas paredes. David mudou um botão da câmera e foi invertendo a tela. Isso se deu no “TV de Comédia”, que era um programa leve e permitia esses truques.

Quando chegou o vídeo-teipe Grinberg se especializou no novo processo revolucionário. Foi chamado para cuidar da unidade de videotape Ampex, adquirida pela TV Tupi. Em seguida foi contratado pela TV Excelsior, que estava no auge das grandes produções e passou para a direção de novelas, também como diretor de TV. Dirigiu “É Proibido Amar”, “A Deusa Vencida” e “A Menina do Veleiro Azul”.

Foi na TV Excelsior que ele pode participar do 1º Festival de Música Popular Brasileira, em 1965. A emissora, no entanto, entrou em declínio e David Grinberg, para salvá-la criou com os colegas até um pedágio em frente ao Teatro Cultura Artística, solicitando ao público, colaboração para evitar o naufrágio. Não teve jeito e a Excelsior fechou e David foi para a TV Paulista (onde já havia estado anteriormente, na época da Organizações Victor Costa), e que estava sendo adquirida pela TV Globo.

Foi chamado para dirigir “Shazan, Xerife & Cia” na TV Globo em 1973 e mudou-se para o Rio de Janeiro, só voltando para São Paulo em 1975, para a Rede Tupi. Ali dirigiu as novelas “Um Dia, o Amor”, “Xeque-Mate e ”O Profeta” e pouco depois fez na TV Record/TV S, a novela “O Espantalho”.

Passou depois para a TV Manchete, onde foi gerente de produção e diretor na fase de ascensão da emissora. Voltou para o Rio de Janeiro. Esteve por trás de sucessos da Manchete como “Dona Beija”, “Kananga do Japão”, “Tudo ou Nada” e “Pantanal”. Saiu da emissora em 1992, voltando para o SBT e como produtor executivo, ao lado de Nilton Travesso, fez o remake de “As Pupilas do Senhor Reitor”. Dirigiu a seguir “Fascinação”, um grande sucesso da emissora.

Grinberg ficou um tempo afastado, mas Silvio Santos novamente o chamou para ser diretor do núcleo de teledramaturgia, onde comandou as novelas “Pícara Sonhadora”, “Amor e Ódio”, “Marisol”, “A Pequena Travessa”, “Jamais Te Esquecerei”,  “Canavial de Paixões, “Seus Olhos,  “Esmeralda”, “Os Ricos Também Choram”, “Cristal”, “Maria Esperança”, “Amigas e Rivais” e “Revelação”.

David Grinberg faleceu no dia 6 de agosto de 2017, na capital paulista, aos 78 anos de idade, estava aposentado e afastado da televisão desde 2010

 
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