Ele nasceu no Piauí, em 26 de junho de 1922. Foi cantor, compositor, radialista. Tem vários discos gravados.
Sua trajetória artística:
Em 1947,ele iniciou sua carreira, numa emissora de rádio de sua cidade. Mas já em 1947, compunha e , em parceria com J. Mendonça, teve seu coco: “Cabo João”, gravado e obtendo sucesso. A gravação foi na “Sinter Gravadora”, do Rio de Janeiro, cidade para onde tinha se transferido. Em 1960, entrou para a Rádio Mayrink Veiga, uma das mais importantes da época. Nessa emissora, Coronel Narizinho passou a apresentar o programa: “ Alvorada Sertaneja”. Em 1960, seu forró: “ Unha de Gato” foi lançado, e tendo na gravação o famoso acordeom de Adolfo. No mesmo ano lançou: o LP: “ Entardecer no Sertão”. Começou a ser conhecido em vários estados do Brasil.
Em 1961.gravou: “ Jurei me Vingar” e do outro lado do LP, a valsa: “ Marina”. No mesmo ano, gravou: “ Noca no Choro”. Em 1962, gravou:” Pé na Tábua”, parceria com Mineirinho. E Geraldo Nunes, um nome já conhecido, gravou dos dois, o rasqueado: “ Os Cabelos de Maria” e o valseado: “ Caboclinha”. Em 1962 ainda, gravou pela “ Discobrás”: “ Lembrança da Hora Sertaneja”, e nesse disco ele gravou as músicas: “ Marina” e o baião: “ Ela é” e mais a poesia: “ Jura de Caboclo”. E ainda lançou pela: “ Continental”, para outros cantores, o LP: “ Passeando pelo Pago”. Em 1978. Coronel Narizinho lançou pela “ Aladin/K- Tel, o LP: “ Forro no Cerrado”.
Em 1981, já na Rádio Guanabara, havia cinco anos, apresentava o programa: “Crepúsculo na Fazenda”, que ia ao ar de 2ª à 6ª feira, das 16 às 18 horas. Em 1982, participou do disco: “ Os Guardiões da Música Sertaneja”, interpretando: “ Meu Sertão” e “ Aí, Piaui”.
Esta foi a importância desse artista Coronel Narizinho, ter, já naquela fase do rádio do nordeste, ainda bastante circunscrito à região, tê-la levado para o Brasil e a tornado respeitada e conhecida.
Seus discos:
Em 1961: “ Jurei me Vingar”; em 1962: “ Lembrança da Hora Sertaneja” e “ Os Cabelos de Maria”; em 1978: “ Hora Sertaneja”; em 79: “ Forro Cerrado” e em 1982: “ Os Guardiões da Música Sertaneja”.