MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


CHIANCA DE GARCIA


Eduardo Chianca de Garcia é o nomecompleto de Chianca de Garcia. Ele nasceu em Portugal, em 14de maio de 1898. Mas logo veio , com sua família, para a cidade do Rio deJaneiro. Ele foi dramaturgo, jornalista e cineasta. Sua estréia emteatro foi em 1923, no palco com Teatro Politeama, na peça: “A Filhado Lázaro”, escrita por ele e por Norberto Lopes. Em 1937,escreveu com Tomás Ribeiro Colaço, a revista: “Água Vai!”,que foi sucesso, e que foi apresentada no Teatro da Trindade. Chianca deGarcia já era um nome conhecido no Brasil, mas principalmente na cidade do Riode Janeiro, quando resolveu entrar também para o cinema.

Seu começo cinematográfico,porém, não foi prazeroso, pois foi com o filme:”Ver e Amar”, quenão foi bem recebido. Mas Chianca não desanimou. E continuou fazendo filmes,apareceu em inúmeros. Ficou conhecido por seu grande sucesso:”A Aldeia daRoupa Branca”, que foi realizado em 1938, com argumento seu, planificaçãode José Gomes Ferreira e diálogos de Ramada Curto. Em 1936, já havia feito ofilme:”O Trevo de Quatro Folhas”. E em 38 fez também: “A Rosa doAdro” Em 1940, já então radicado definitivamente no Brasil, fez ofilme:”Purezas”e em 41:”24 Horas de Sonho”. Em 52, foiroteirista do filme:”Apassionata”, com o diretor Fernando de Barros.

No Brasil era a época dos grandescassinos e nos teatros de revista. E foi nesse ramo que Chianca mais sesalientou. Foi responsável por montagem e direção de inúmeros shows dofamoso Cassino da Urca, que era o mais importante na cidade do Rio de Janeiro eonde se apresentavam os grandes cantores e humoristas da época. Em 1951, quandoa televisão foi implantada no Brasil, Chianca de Garcia trabalhou comodiretor em inúmeros programas televisivos, principalmente na TV Tupi do Rio deJaneiro. Seu nome foi sempre muito respeitado.

Chianca de Garcia foi também jornalista.Ele fundou a Revista Imagem, onde, tendo ao lado Antônio Ribeiro, foi um grandedefensor da introdução do som, nos filmes portugueses. Além disso elepublicou diversas crônicas históricas, por 20 anos, em jornais portugueses ebrasileiros.

A importância de Chianca deGarcia foi principalmente fazer a transição do teatro português para obrasileiro. Foi um batalhador dessa união e um grande representante dessafusão, da qual nasceram os grandes ídolos artísticos da primeira metade doséculo vinte, no Brasil. Batalhador incansável e ardente admirador da arte dosdois mundos.

Chianca de Garcia faleceu nacidade do Rio de Janeiro, no dia 28 de Janeiro de 1983.

 
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