Maria do Carmo Brandão nasceu na cidade de Raul Soares, no interior de Minas Gerais, em 21 de julho de 1921.
Carminha Brandão começou no Teatro em 1954, no espetáculo “Larga Meu Homem” e fez sucesso em 1956, em “A Casa de Chá do Luar de Agosto”; “Os Interesses Criados“; “Cristo Proclamado”; “Romanoff e Julieta” e em “O Beijo no Asfalto”.
Chegou na TV em 1956, quando participou, na TV Tupi, do programa “Grande Teatro Tupi” e estreou em novelas na TV Rio fazendo um dos papéis principais de “A Morta Sem Espelho“, em 1963, uma novela escrita pelo polêmico Nelson Rodrigues. A produção tinha um grande elenco, encabeçado por Fernanda Montenegro.
No mesmo ano esteve em outra novela da emissora, “Pouco Amor Não é Amor”. Mudou-se para São Paulo e fez “Marcados pelo Amor” na TV Record. Foi para a TV Excelsior em 1966, onde atuou em grandes sucessos da época como “Anjo Marcado” “Almas de Pedra” “O Morro dos Ventos Uivantes”, “O Tempo e o Vento”, “O Terceiro Pecado”, “Os Diabólicos” e “Sangue do Meu Sangue”.
Em 1971, Carminha Brandão foi contratada pela TV Record e esteve em “Editora Mayo, Bom Dia” e “Pingo de Gente”. Foi para a TV Globo e fez “Minha Doce Namorada” de Vicente Sesso. Voltou para a Record onde esteve em “Quarenta Anos Depois” de Lauro César Muniz.
Seguiu então participando de uma série de novelas famosas na TV Tupi, a partir de “Camomila e Bem-Me-Quer”, em 1973, atuando em seguida em “Mulheres de Areia”, “Os Inocentes”, “A Barba-Azul”, “Ovelha Negra”, “A Viagem”, “O Julgamento”, “O Profeta” e “Aritana”.
Com o declínio da TV Tupi, ela atuou na TV Bandeirantes, onde participou de “Cavalo Amarelo” em 1980 e “Maçã do Amor” em 1983. Se afastou da carreira no final dos anos 1980.
Foi casada com o ator Francisco Cuoco e com o ator e delegado de polícia, Hilquias de Oliveira.
Carminha Brandão sofria do Mal de Alzheimer e faleceu na cidade de São Paulo, em 22 de fevereiro de 2011, aos 89 anos de idade.
