Carlos Leite asceu na cidade de Recife, capital de Pernambuco, em 23 de novembro de 1939.
Teve uma infância muito pobre, e chegou, segundo ele próprio contava, a roubar moedinhas na porta da igreja, perto de sua casa, para poder sobreviver. Mas gostava de arte. Assim que conseguiu, ainda muito jovem, viajou para o Sul, a procura de uma oportunidade.
O começo artístico foi como integrante do corpo de balê, no grupo fixo da TV Globo. Nos anos 1970 foi para o teatro e logo para o cinema. Ficou amigo da atriz comediante Berta Loran e esta o levou para participar do espetáculo “Elas Querem Leite”, no teatro.
Na Televisão ele teve a primeira oportunidade em 1964, no programa “Noites Cariocas” na TV Rio. Dois anos depois ele estava no elenco do programa “Riso, Sinal Aberto”, na TV Globo. Em 1968, Carlos Leite integra o elenco do humorístico “Balança Mas Não Cai” e em seguida também participa do “Alô Brasil, Aquele Abraço“, ambos na Globo.
O sucesso chegou em 1972 com o personagem Beleza, primeiro lançado no “Faça Humor Não Faça Guerra” e depois personagem em “Satiricom” e no “Chico City, que ficou um bom tempo no programa e agradou em cheio o público.
Fez ainda os programas humorísticos “Planeta dos Homens”; “Moacyr Franco Show”; “A Praça da Alegria”; “Chico Total” e “Viva o Gordo”. Em 1985, ele se transfere para a TV Manchete onde participa dos programa “Domingo de Graça” e “Aperte o Cinto“. Em 1987 vai para a TV Bandeirantes atuar em “Praça Brasil”, e de 1988 a 1990, faz no SBT o programa “A Praça É Nossa”.
No Cinema fez algumas pornochanchadas. Esteve em: “Divórcio à Brasileira”; “Ainda Agarro Essa Vizinha” e “Manicures a Domicílio”.
Carlos Leite foi vítima do vírus da AIDS e veio a falecer, na capital paulista, no Hospital Emílio Ribas, em 03 de março de 1991, aos 52 anos de idade.
