MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


CARLOS IMPERIAL


Carlos Eduardo Côrte Imperial nasceu na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, interior do Espírito Santo, em 24 de novembro de 1935.

Carlos Imperial foi ator, cineasta, diretor, radialista, jornalista, apresentador, compositor e produtor musical.

Entrou para o ambiente artístico e foi ser produtor musical. Um dos seus pupilos foi Roberto Carlos, cujo primeiro disco, “Louco por Você“, foi totalmente produzido por Imperial. Acusado de ter, nesse disco, copiado o estilo de João Gilberto, Roberto Carlos não fez sucesso com essa gravação.

Imperial criou o  Clube do Rock nos anos 1960, um espaço para se dançar e ouvir música no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele fez parte do conjunto Os Terríveis e se aproximou dos cantores que criaram a Bossa Nova.  Revelou Elis Regina e Jorge Benjor e, em 1965, aderiu ao Movimento Jovem Guarda e foi autor de grandes sucessos da época como “O Bom”; “Mamãe Passou Açúcar em Mim” e “A Praça”, entre muitas outras. Ele também compôs “Você Passa e eu Acho Graça”, que foi o primeiro sucesso de Clara Nunes.

No fim dos anos 1960, Imperial desenvolveu o estilo musical pilantragem, inspirado no rock e no soul americanos, e formou um conjunto que recebeu o nome de A Turma da Pesada. Foi também o produtor musical da trilha sonora do filme “Sábado Alucinante” no final da década de 1970.

Carlos Imperial Produções foi sua empresa de produções cinematográficas, que começou em 197 com o filme “Um Edificio Chamado 200” e produziu mais cinco filmes, todos eles voltados ao público adulto, como “Banana Mecânica”; “O Sexo das Bonecas”; “O Sexomaníaco” e “Mulheres, Mulheres”. Como ator se destacou na comédia “A Viúva Virgem“, em 1972.

Na Televisão, como apresentador, ele esteve a frente do programa “Carlos Imperial Viva” em 1968 na TV Tupi; “Os Sete Homens de Ouro” na TV Rio, em 1969 e o “Programa Carlos Imperial” na TV Tupi, em 1978. Foi também jurado nos programas de Flávio Cavalcanti na Tupi e Silvio Santos na TV Globo, nos anos 1970.

Carlos Imperial foi casado várias vezes e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 4 de novembro de 1992, aos 57 anos de idade, Ele sofria de miastenia grave, uma doença neuromuscular, e teve um processo de septicemia após uma cirurgia.

 
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