MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


CACILDA BECKER


Cacilda Becker Iáconis nasceu em Pirassununga, interior de São Paulo, em 6 de abril de 1921, filha de imigrantes italianos por parte do pai e alemães por parte da mãe.

Com nove anos ela foi morar em Santos com a mãe e duas irmãs, uma delas a atriz Cleyde Yáconis, após os pais se separarem. Lá ela passou boa parte da sua juventude e conheceu os circulos boêmios da cidade e se fornou em balé e como professora.

No início dos anos 1940 vem para São Paulo e trabalha como escriturária, mas uma chance para ser atriz surge e ela se muda para o Rio de Janeiro, onde em 1941, estréia na Companhia de Raul Roulien e consegue seu primeiro sucesso com a montagem de “Trio em Lá Menor”, ao lado de Laura Suarez e de Raul Roulien.

Fez parte do Teatro do Estudante e retornou a São Paulo em 1943 para fazer radioteatro. Integra o Grupo Universitário de Teatro com Décio de Almeida Prado, e retorna ao Rio de Janeiro para fazer parte do célbre grupo de teatro Os Comediantes, onde é dirigida por Ziembinski.

Cacilda entra para o Teatro Brasileiro de Comédia em 1948 e um ano antes estreia no Cinema em “Luz dos Meus Olhos”. No cinema aind atua com grande sucesso em 1954, ao lado de Jardel Filho na produção “Floradas na Serra”.

 Na TV ela atuou na telenovela “Ciúmes”, em 1966, na TV Tupi; participou de alguns teleteatros e na TV Bandeirantes teve o programa “Teleteatro Cacilda Becker”.

Mas foi nos palcos que ela se realizaou como atriz, tendo participado de montagens de cláasicos como “Vestido de Noiva”; “Entre Quatro Paredes”; “Pega-Fogo”; “A Dama ds Camélias”; “Maria Stuart”; “Gata em Teto de Zinco Quente”; “A Visita da Velha Senhora” e “Quem Tem Medo de Virgínia Woolf”.

Cacilda montou com o ator Walmor Chagas, seu segundo marido, sua propria companhia teatral e um teatro com o seu nome na segunda metade da década de 1950. Antes de casar com Walmor ela foi casada com o radialista Tito Fleury.

A diva do teatro morreu praticamente no palco, quando interpretava uma peça de Samuel Beckett, “Esperando Godot”, e em 6 de maio de 1969, sofreu um derrame cerebral no final do primeiro ato. Levada imediatamente para o hospital, onde faleceu 38 dias depois, em 14 de junho de 1969.

Ela faleceu com apenas 48 anos de idade, e continua até hoje sendo considerada a maior atriz teatral brasileira. Ela dá seu nome a quatro teatros: um na capital paulista, outro em São Bernardo do Campo, um terceiro na sua cidade natal, Pirassununga e um outro no bairro da Urca, no Rio de Janeiro.

 
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