MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


BEATRIZ COSTA


O nome civil de Beatriz Costa era Beatriz da Conceição. Nasceu em Charneca do Milharado, Mafra, Portugal, em 1º de dezembro de 1907. E faleceu em Lisboa, capital de Portugal, em 15 de abril de 1996.

Beatriz foi atriz de teatro, teatro de revista principalmente, de cinema, foi escritora e atuou também um pouco em televisão.

O início de sua carreira, foi aos quinze anos, como corista de teatro de revista, na peça:” Chá e Torradas”, em 1923. Em 24 fez: “Rés Rés”. Em seguida a atriz foi para o Rio de Janeiro, Brasil e ingressou no Teatro Avenida, tendo sido muito elogiada pela imprensa brasileira.

Em 1925, de volta á Lisboa. Fez: “Ditos da Pátria”. No mesmo ano atuou na cidade do Porto. Em 1925, ingressou em uma ”Companhia de Operetas do Teatro São Luiz” e atuou nas revistas: “Foz Trot “, ”Malmequer”, “Olarila, Revista de Lisboa”, ”Sete e Meio.

Em 1927, a atriz fez o filme: “O Diabo em Lisboa”.

Depois a atriz fez: “Pó de Maio”, conseguindo o maior êxito possível.

Em 1929, Beatriz Costa voltou para o Brasil, e fez breve incursão pela cidade de São Paulo. Mas voltou a Portugal. Foi quando atuou no filme-documentário: “Memória de Uma Atriz, baseado em escritos dela própria, para a revista: “O Século”. Em 1930, fez o filme: “Crônica Anedótica”. Em dezembro de 1930, recebeu o convite de Ressano Garcia, gerente da Cia Paramont em Lisboa, para estrelar: “A Minha Noite de Núpcias”.

Em 1933, fez o filme: “A Canção de Lisboa”. Mas voltou à revista e fez: “Arre Burro”. Em 1937, a atriz ganhou a preferência dos cinéfilos portugueses e foi eleita:“Princesa do Cinema Português”.

E novamente a atriz voltou ao Brasil e dessa vez por dez anos seguidos. Ficou de 1939 a 1949. Atuou muito no Cassino da Urca, no Rio de Janeiro. Fez a peça: “Tiro-Liro-Liro”, entre outras e casou-se com Edmundo Gregorian, que foi seu único casamento, mas que durou só dois anos.

Em 1949, voltou aos palcos de Portugal, com muito sucesso. Fez: “Com Jeito Vai”, “Está Bonita a Brincadeira”. Resolveu então despedir-se dos palcos e dedicou-se a publicar livros. Fez sucesso. A atriz havia aprendido a escrever só aos 13 anos. Mas sua escrita agradava a todos. Publicou os livros. “Sem Papas na Língua”; “Quando os Vascos Eram Santanas… e Não Só”, “Mulheres Sem Fronteiras”, “Nos Contos da Vida”, entre outros.

Também a televisão interessou-se pela atriz. Ela foi convidada pela RTP – para júri do concurso: “Prata da Casa”,

Ainda muito estimada pelo público e recebendo sempre homenagens, Beatriz Costa faleceu em 15 de abril de 1996, num quarto do Hotel Tivoli, de Lisboa, onde viveu por muitos anos. Foi sepultada no cemitério de Malveira, segundo seu desejo.

Em 2007, quando a atriz faria 100 anos, o Museu Municipal Raul de Almeida,de Mafra, a homenageou com uma linda exposição. E lá também existe um cinema com o seu nome.

 
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