Cristovão Barros de Alencar nasceu em Uirauna, sertão da Paraíba, em 05 de agosto de 1932.
Emigra para o Recife, onde trabalha na nascente Radio Tamandaré, fundada pelo Diretor da TV Tupi do Rio de Janeiro, jornalista Almeida Castro. Depois trabalha na Radio Poty de Natal, Rio Grande do Norte, e na Radio Guarani de Belo Horizonte, já chegando a TV Itacolomi, o pioneiro canal 4 dos mineiros no final dos anos 1950.
Elogiado pelos seus programas de rádio, ele chega à capital paulista em 1960, para trabalhar nas emissoras radiofônicas dos Diários Associados de São Paulo, de propriedade de Assis Chateaubriand. E imediatamente já trabalha nas 3 emissoras de rádio do Grupo de Midia de “Chatô!”. Na Radio Cultura apresentava o programa “É Só Pedir“, na Radio Difusora, era um brilhante produtor e na Radio Tupi, apresentou o famoso programa musical “Revista Musical Brasileira”.
Nos áureos anos 1960, recebe importantes prêmios no Radio, como o Prêmio Roquette Pinto, o Prêmio Governador do Estado de São Paulo, o Troféu Paulista da Revista do Radio e o Troféu Melodias, criado por ele, quando era colunista da Revista Melodias em 1965.
Nos anos 1970, continuou trabalhando na Radio e na TV Tupi e com a falência do canal 4 paulista, passou a trabalhar na Radio Record, onde ganhou o Premio Sanyo e o sucesso popular e de critica foi tanto que 1982, passa a apresentar nas televisivas tardes de sábado o “Programa Barros de Alencar”, na TV Record, canal 7 de São Paulo.
Por muito tempo, esse programa de auditório foi a maior audiência da emissora da Família Machado de Carvalho. Também foi fundador da TV Bandeirantes em 1967 e membro da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT).
Como cantor teve 7 discos lançados, inclusive onde o saudoso ator Amilton Fernandes interpretava algumas de suas populares e emocionantes composições.
Barros de Alencar faleceu aos 85 anos de idade, na cidade de São Paulo, em 04 de junho de 2017, tendo sido sepultado no Cemitério Primaveras na cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo.
