MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


ARTUR DA TÁVOLA


Seu nome civil é Paulo Alberto Moretzohn Monteiro de Barros. Ele nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 3 de janeiro de 1936. E faleceu, também no Rio, em 9 de maio de 2008.Era jornalista, advogado, radialista, escritor, professor e político.Deixou muitos livros publicados.

Sua vida:

Teve uma vida agitada, devido às suas múltiplas funções. Atuou até em televisão. Apresentava, na TV Senado, um programa de música erudita, sua paixão.O programa se chamava: “ Quem Tem Medo da Música Clássica?”. Terminava cada programa com a frase: “ Música É Vida Interior e Quem Tem Vida Interior, Jamais Padecerá de Solidão”. Seu compositor preferido era Vivaldi.. A ele dedicou quatro programas especiais.: “ Le Quattro Stacioni”, em sua versão completa e executada pela Orquestra Filarmônica de Berlim. Também exibiu com exclusividade execuções da Orquestra Sinfônica Brasileira no Festival de Gramado, nos anos de 2003 e 2007.

Como radialista:

Entre vários trabalhos de rádio, foi diretor da Rádio Roquette Pinto. Foi apresentador de um programa de música clássica na Rádio MEC, no Rio de Janeiro.

Como jornalista:

Foi redator e editor de muitos jornais e revistas.Foi colunista dos jornais: “Última Hora”,” O Globo”,”O Dia”.. Trabalhou principalmente para a “ Bloch Editores”.

Livros:

Escrevia incessantemente. Embora trabalhasse muito, achava tempo para compor seus livros.Publicou 23 livros. Variava entre contos e crônicas.

Como político:

Foi um dos fundadores do PSDB. Iniciou sua vida política em 1960, no PIN, pelo estado da Guanabara. Dois anos depois, foi eleito deputado constituinte, pelo PTB. Foi cassado pela ditadura militar. Viveu na Bolívia e no Chile, entre 1964 e 1968. Voltou e foi quando ajudou a fundar o PSDB.

Foi líder da bancada tucana na assembleia constituinte de 1988. Na ocasião, defendeu alterações nas concessões de emissoras da televisão, para permitir que fossem criados canais veiculados á sociedade civil.

Concorreu, sem sucesso, á prefeitura da cidade do Rio.

Foi presidente do PSDB entre 1995 e 1997. Exerceu mandatos como deputado federal, entre 1987 a 1995. E foi senador de 1995 a 2003.

Em 2001, por nove meses, foi Secretário da Cultura da cidade do Rio.

Sua morte:

Artur da Távola faleceu aos 72 anos, na cidade do Rio de Janeiro.

 
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