Ariclê Perez Rangel nasceu em 7 de setembro de 1943, na capital paulista.
Embora tenha nascido em São Paulo, foi muito pequena para a cidade de Campinas, onde em 1965, se engajou no grupo teatral Grupo Rotunda, fazendo em 1967, a peça “Electra”.
Em 1969, de volta à capital paulista atuou no infantil “Cavalinho Azul” e no musical “Hair“. Depois participou de ”As Aventuras de Peter Gynt”; “O Homem de La Mancha”; “Hoje é Dia de Rock”; “Pippin”; “Os Executivos”; “Bye-Bye Pororoca”; “Mulheres de Atenas”; “Mortos sem Sepultura”; “Investigação na Classe Dominante”; “Sinal de Alerta”; “A Resistência”; “Rei Lear”; “Jesus Homem” e “Criador e Criatura”.
Em 1976, por seu trabalho no espetáculo “À Margem da Vida”, Ariclê Perez recebeu os prêmios APCA e Governador do Estado como melhor atriz.
No Cinema ela estreou em 1971, em um pequeno papel no filme “Paixão na Praia”, o primeiro dirigido por Alfredo Sternheim. Depois ela atuou em “Pixote, a Lei do Mais Fraco” em 1980 e em “Quanto Vale ou é Por Quilo?” em 2005.
Em 1976, a atriz estreou em novelas, na TV Tupi, fazendo “Canção para Isabel”, e em 1979, na mesma emissora, fez “Como Salvar Meu Casamento”. Passou depois para o SBT onde participou da novela “Cortina de Vidro” em 1989, e a seguir foi para a Rede Globo onde fez a minissérie “Sampa” e a novela “Meu Bem, Meu Mal”,ambas em 1990. Em 1991 fez a novela “Felicidade”, e depois atuou ainda em “Perigosas Peruas”; “Memorial de Maria Moura”; “Decadência”; “Salsa e Merengue”; “Anjo Mau”; “Os Maias”; “A Casa das Sete Mulheres”; “Um Só Coração” e na minissérie “JK”.
Ela foi casada com o diretor de teatro Flávio Rangel por mais de 10 anos, até a morte dele em 1988.
A atriz passava por um período de depressão e vivia sozinha em um apartamento no bairro de Higienópolis, na capital paulista, e faleceu após se atirar do 10º andar do prédio onde morava. Ariclê Perez faleceu em 26 de março de 2006, aos 63 anos de idade.