Foi jornalista, crítico , musicólogo e escritor. Nasceu em em 4 de fevereiro de 1926 e faleceu em 8 de outubro de 2003.
Sua vida profissional:
Ari Vasconcelos começou a escrever em 1943, no jornal: “ O Globo”, do Rio, na seção: “ Um Pouco de Jazz”. Já mostrou então sua ligação com música Ele e Sílvio Túlio Cardoso, escreveram juntos a coluna: “ Swing Fan”, para a revista: “Cena Muda”.
Entrou também para o rádio:Na Rádio Tupi do Rio, redigia programa: “Swing Cocktail”.
De 1943 a 1946 escreveu na revista; “ Cigarra”, revista muito importante naquele tempo; Escreveu ainda na mais importante revista do Brasil: “ O Cruzeiro”. No “ O Jornal”, ele fazia crítica de música popular, função que exerceu de 1957 a 1963. Fez o mesmo no “ Jornal do Comércio”, de 1961 a 1967, no “ O Globo”, de 67 a 71 , no “ O Cruzeiro”,em 1972 e no “ Grande Hotel”, em 1975.
Em meados de 1960, Ari Vasconcelos atuou como crítico musical em diversas publicações do país e passou a fazer palestras e conferências sobre música popular brasileira.
Foi um dos principais organizadores do “ Clube de Jazz e Bossa Nova”. Em 1964, publicou o livro: “ Panorama da Música Popular Brasileira”, em 2 volumes e foi integrante do júri de muitos festivais da canção, que aconteceram na 2ª metade dos anos 60.
Participou do “ Festival Internacional da Canção- FIC”, da TV Globo, de 1966.
Na Rádio MEC, produziu o programa: “ História da MPB”. Foi ainda produtor de discos, da gravadora ODEON, e para o Museu da Imagem e do Som-MIS, órgão no qual foi funcionário de 1965 a 1970. Produziu LPs de Carmem Miranda, Noel Rosa, Ataulfo Alves. No MIS, sugeriu a fundação do Conselho. Superior da MPB, com 40 cadeiras, cujos nomes foram escolhidos por Almirante e R.C. Albin. Esse conselho foi a base para a criação dos demais. E coube a Ary votar os nomes dos premiados como “ Melhores do Ano “ e que receberam prêmios do governo do Estado da Guanabara.
Em 1977, ele publicou mais livros, que foram: “ Raízes da Música Popular Brasileira” e, “ Panorama da Música Brasileira da Belle Epoque”.
Em 1982, o nome de Ari Vasconcelos foi escolhido para o prêmio “Estácio de Sá”.
Em 1983, lançou o livro: “ Luiz Pistaini- Um Bandolim esquecido”. Em 1984, o livro: “ Carinhoso-História e Inventário do Choro”. Em 1985, publicou: “ A Nova Música da República Velha”. Em 1991, lançou a 2ª edição de: “ Raízes da Música Popular Brasileira”.
Em 1994,recebeu na União dos Escritores o título de “ Personalidade do Ano”. A partir de 1998, tornou-se um dos diretores da Associação brasileira de Imprensa- API.
