Antônia Marzullo chamava-se Antônia de Oliveira Soares Marzullo. Ela nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 13 de junho de 1894.
A atriz era mãe de Dinah Marzullo, do poeta Maurício Marzullo e da atriz Dinorah Marzullo. E avó das atrizes Marília Pêra e Sandra Pêra. Seu sobrenome veio de seu primeiro casamento com o imigrante italiano Emílio Marzullo, pai de seus filhos.
Antônia Marzullo estreou em teatro em 1920, na Companhia João de Deus, onde era corista, e atuava na peça “O Frade da Brahma”. Em 1922, estreou em Lisboa, no Teatro Apollo. Mas voltou ao Rio e foi para o Teatro Recreio. Depois foi para o Teatro São Pedro e fez a peça “Os Hunguenotes”. Ela viajou com as peças por todo o Brasil.
Em 1935, a convite do diretor Renato Viana, atuou no Teatro Cassino. E em 1936, foi trabalhar para a Cia de Alda Garrido. A última peça que a atriz fez foi “A Moreninha”, no Teatro João Caetano. Curiosidade: nessa peça trabalharam também a filha Dinorah e a neta Marília Pêra, que fazia o papel principal.
Antônia Marzullo começou em cinema em 1935 e atuou em mais de vinte filmes. Fez “Favela dos Meus Amores”; “João Ninguém”; “Loucos por Música”; “O Ébrio”; “Inconfidência Mineira”; “Pinguinho de Gente”; “Um Beijo Roubado”; “Balança, Mas Não Cai”; “Mãos Sangrentas”; “O Diamante”; “Bonitinha, Mas Ordinária”; “Samba”; “O Menino e o Vento”; “Massacre no Supermercado”; “O Homem Que Comprou o Mundo”; “As Aventuras de Chico Valente” e “Como Vai? Vai Bem?”.
Ela atuou também nas Rádios Nacional e Tupi do Rio de Janeiro, e faleceu, aos 75 anos de idade, em 25 de agosto de 1969, na cidade do Rio de Janeiro.