MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


LABANCA


João Ângelo Labanca nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no bairro do Catete, em 4 de maio de 1913. Ele é normalmente creditado como Labanca.

Estudou no Colégio Anglo-Americano e depois formou-se em Direito e advogou pelo estado da Guanabara, por muitos anos.

Dedicou-se ao mesmo tempo ao teatro, ao cinema e à televisão. Fez ainda o curso de técnico em museus, no Museu Histórico Nacional e era pesquisador, sendo profundo conhecedor da história do Rio de Janeiro.

Fundou o grupo teatral Os Comediantes, ao lado de Santa Rosa, Luiza Barreto Leite e Jorge Castro. Foi assistente de direção junto aos grandes diretores Ziembinski, Turkow e Adauto Filho. Participou da fundação dos grupos teatrais Equipe e Teatro Hoje.

Atuou na Companhia de Bibi Ferreira, de Dulcina e Odilon, de Luiza Barreto Leite, dos Artistas Unidos, com Madame Morineau, e esteve no Teatro dos Sete e na Companhia de Raul Roulien.

No Teatro ele fez as peças: ”Mambembe”, “Massacre”, “Victor ou as Crianças no Poder”, ”As Criadas”, “A Pulga Atrás da Orelha”, “Beijo no Asfalto”, “Vestido de Noiva”, “A Mulher do Outro Mundo”, “A Mulher Sem Pecado”, “Era Uma Vez Um Prisioneiro”, “Festival de Comédias”, “O Velho Ciumento”, ”O Terrível Capitão do Mato”, “Memórias de Um Sargento de Milícias “ e “Dilema Médico”.

Em Televisão, paticipou do programa de Jacy Campos, “Câmera Um “; do “Grande Teatro Tupi”; do seriado “Shazam, Xerife e Cia” na TV Globo e atuou na novela “Corpo Santo” da TV Manchete. Ele adaptou várias obras de Nelson Rodrigues para a Televisão.

Em Cinema esteve em “Terra Violenta”, “Terras do Sem Fim”, “Selva Mágica”, “O Grande Assalto”, “Cara a Cara”, “Os Carrascos Entre Nós” e “Independência ou Morte”.

Labanca era líder sindical, tendo ajudado a criar a CUT. Também colaborou muito pela criação da Casa dos Artistas, conhecida como o Retiro dos Artistas. Lutou muito contra a censura durante o regime militar, e fez parte da diretoria do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Rio de Janeiro era membro do Conselho Superior de Censura.

Fez em seu apartamento, um verdadeiro museu de documentos, recortes de jornais, revistas, sempre assuntos relacionados às artes cênicas e aos direitos dos artistas.

Ele faleceu em 07 de março de 1988, no Rio de Janeiro, e todo seu acervo, a seu pedido, foi doado a Fundacem e depois de catalogado, distribuído ao Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro, a Funarte e ao Museu Histórico Nacional.

 
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