Ana Carolina Teixeira Soares nasceu em 27 de setembro de 1943, em São Paulo.
Formou-se em Medicina pela Universidade de São Paulo, mas era uma fã do cinema e escreveu textos sobre filmes e música para o jornal Folha de S.Paulo. Fez a Faculdade de Ciências Socias da Pontifícia Universidade Católica em 1967 e a de Cinema na Escola Superior de Cinema da Faculdade São Luis.
Dirigiu seu primeiro filme em 1969, o curta “Indústria”, e em 1974 lançou seu primeiro longa, o documentário “Getúlio Vargas”. A partir daí passou a usar apenas o nome de Ana Carolina e provocou o público e a crítica especializada em 1978, com o lançamento do longa “Mar de Rosas”, estrelado por Norma Bengell, Cristina Pereira e Otávio Augusto, e que foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Berlim.
Em 1982, ela lançou o polêmico “Das Tripas Coração”, uma história a partir da visão masculina sobre o desejo feminino, com um grande elenco encabeçado por Antonio Fagundes, Dina Sfat, Xuxa Lopes, Myriam Muniz e Ney Latorraca.
Em 1987, foi a vez do longa “Sonho de Valsa”, que a partir de uma mulher madura a diretora faz uma síntese das maiores questões femininas. O filme é estrelado por Xuxa Lopes e o cantor Ney Matogrosso. Nesse mesmo ano, Ana Carolina foi jurada do Festival de Cinema de Veneza na Italia.
Em 1982 ganhou o Premio Roquette Pinro de Cinema, organizado pela TV Record, o canal 7 de São Paulo e seu último filme foi “Amélia”, rodado em 2000, e estrelado por Marília Pêra.
Ana Carolina fundou as produtoras Área Produções Cinematográficas e Crystal Cinematográfica, e escreveu o livro “Primo Entrare, Doppo Carbonari”. Ela também fez reportagens especiais para a TV Educativa do Rio de Janeiro e dirigiu duas óperas para o Teatro Municipal do Rio em 2003.