MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


ALBERTO GASPAR


Alberto Gaspar Filho nasceu em São Paulo, capital, em 13 de outubro de 1957, filho do economista e contador Alberto Gaspar e de Iracema Ferreira Gaspar.

Quando ainda estudante e bastante enfronhado em movimentos estudantis, escrevia para jornais, para pequenas publicações. Foi preso pelo regime militar em 1977.No começo de 1980, formou-se pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Foi um editor de jornal, que resolveu suprimir o Filho, de seu nome e ele ficou apenas Alberto Gaspar, como o pai.

Começou a trabalhar na TV Globo, fazendo matérias de serviços para o programa “Bom Dia São Paulo”. 1982, foi ano em que houve a 1ª eleição para governador, após o golpe militar. Alberto Gaspar participou da cobertura das “ Diretas Já”. Cobriu a doença e a morte de Tancredo Neves, que ocorreu em 15 de abril de 1985. Ele foi da primeira equipe ao chegar ao Instituto do Coração, em São Paulo, quando Tancredo foi para lá transferido.. “O carro de reportagem da Globo parou em frente ao hospital e de lá não saiu por vários dias. Dentro do carro nós, da equipe comíamos e dormíamos. Na hora do anuncio da morte, todos choraram. Na minha casa, no dia seguinte, chorei também”, conta Alberto Gaspar.

Alberto Gaspar casou-se com uma colega Glória de Mônaco e buscou um lugar mais calmo para morar e criar os filhos. Foi para a afiliada da Globo de Ribeirão Preto. Depois transferiu-se para a TV Campinas, depois para TV Sul Varginha, em Minas Gerais, que ajudou a fundar. Mas um ano depois voltou para São Paulo, e foi fazer o “ Globo Rural”. Viajou então para a África do Sul e para a Austrália.

Matérias que ele salienta ter feito: – Cultura da mandioca no Maranhão; 100 anos do eucalipto no Brasil e a caça do jaçanã. Ele esteve num recanto extremamente pobre do Maranhão e nunca esquece disso.

Em 1995, novamente no jornalismo diário, fez a cobertura da queda do Fokker da TAM, que caiu após decolar em Congonhas, quando todos os passageiros morreram.Fez o incêndio da Vila Socó, em Cubatão. Em 2000, fez reportagens sobre a prisão do juiz Nicolau dos Santos; fez a morte de Celso Daniel,prefeito de Santo André. Fez a cobertura dos presidentes Michele Bachelet. Alan Garcia e a reeleição de Hugo Chavez. Em 2007, Alberto Gaspar foi transferido para Jerusalém, para substituir Marcos Losekan. Passou por muitas dificuldades, como não encontrar lugar para morar.. E outra dificuldade que Alberto Gaspar conta: “Passaporte com visto de Israel, não entra em quase nenhum país árabe.. As viagens foram só para Turquia, Egito e Grécia”.

No dia 26 de dezembro de 2007, Israel atacou a Faixa de Gaza. Alberto, mais um cinegrafista italiano freelance e a repórter Renata Malkes, do “ O Globo”, formaram uma equipe, conseguiam um carro, ela falava hebraico e logo no primeiro dia descobriram uma brasileira, dentro da Faixa de Gaza. Após várias dificuldades, mandaram matéria para o Brasil, para o “ Jornal Nacional”, mas só chegou para o dia seguinte. Gravávamos com as brasileiras que fomos conhecendo e mandávamos para as nossas redações”.

Em 2008, Alberto Gaspar foi para a Grécia, cobrir protestos contra a morte de um estudante. Em 2009, voltou ao Brasil, para São Paulo e ficou fazendo matérias para o “ JN”, inclusive sobre os 40 anos do programa e ainda para o “ Globo Repórter”. Fez: “ Mitos e Verdades sobre o Café”; “ O que Tira o Sono dos Brasileiros”; “ Mutirão do Michael Jackson” e “ Diário de uma Dieta”.

A partir de 2010, passou a se dedicar ao projeto: “ Amazônia”, sobre o qual ele diz: “ Será o urbano e o rural. Material extenso. Projeto de fôlego”.

 
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