MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


ADRIANA PIETRO


Adriana Inês Prieto Amarante nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 1ºde janeiro de 1950.

Filha de um diplomata chileno e mãe brasileira, veio para o Brasil aos 4 anos de idade, e foi morar na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Quem sempre orientou a sua carreira foi o irmão, Carlos Prieto, que também se tornou ator, e decidia inclusive as roupas que ela devia usar.

Seu primeiro trabalho foi na TV, na novela “A Rainha Louca“, de 1967 na TV Globo. No mesmo ano fez no cinema “A Lei do Cão” e o cult de Nelson Pereira dos Santos, “El Justicero”, pelo qual ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cinema de Teresópolis.

O cinema se tornou o veículo onde construiu uma carreira de 18 filmes e trabalhou, entre outros, com nomes fundamentais do Cinema Novo como Nelson Pereira dos Santos, Wálter Hugo Khouri, David Neves, Roberto Santos e Arnaldo Jabor. Adriana tornou-se também um mito para sua geração que se encantou com sua personalidade que misturava doçura, sensualidade, ironia e explosão.

Foi premiada com o Air France de 1971 por “Lúcia McCartney – Uma Garota de Programa” e o Candango de melhor atriz no Festival de Cinema de Brasilia pelo seu trabalho em “Um Anjo Mau”. Ela teve momentos marcantes também em “As Duas Faces da Moeda”; “A Penúltima Donzela”; “As Gatinhas”; Memórias de Helena”, “O Palácio dos Anjos” e “O Casamento”, seu último trabalho no cinema.

Esteve também em campeões de bilheteria do cinema nacional como “A Viúva Virgem” em 1972 e “Ainda Agarro Esta Vizinha” em 1974.

No teatro viveu personagens de Ibsen em “Os Espectros”, de Nélson Rodrigues em “Álbum de Família” e de Augusto Boal em “Marido Magro, Mulher Chata”.

Em 1972, ela fez sua segunda e última novela “Tempo de Viver”, de Péricles Leal, uma produção da TV Tupi do Rio, exibida na rede no Brasil todo.

Um acidente automobilístico no dia 20 de dezembro de 1974, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, no Rio de Janeiro, entre o Fusca que ela dirigia e um carro da polícia, deixou Adriana Prieto em estado grave e ela teve tres paradas cardíacas no hospital, falecendo em 23 de dezembro de 1974, aos quase 25 anos de idade.

 
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