Adonias Aguiar Filho nasceu em Itajuibe, na Bahia, em 27 de novembro de 1915.
Muito jovem já trabalhava no importante jornal carioca Correio da Manhã. Em pouco tempo se tornou critico literário do jornal A Manhã, da mesma cidade, e na década de 1940
lançou-se como romancista na carioca Editora Jose Olympio, com o livro “Os Servos da Morte” que foi públicado em 1946.
Na década seguinte, em 1952, lança pela Editora O Cruzeiro, “Memórias de Lázaro”, livro considerado um dos mais importantes daquele ano.
Na década de 1960, chega a Editora Civilização Brasileira, de propriedade de Enio Silveira, onde publica quatro livros: “Corpo Vivo” em 1962; “O Forte” em 1965; “Léguas da Promissão” em 1968 (livro ganhador do Premio Golfinho de Ouro do Museu da Imagem e do Som) e As Velhas em 1975 (considerado o melhor romance do ano pelo Instituto Nacional do Livro).
Foi presidente do Serviço Nacional de Teatro (SNT) entre 1954 e 1956; da Biblioteca Nacional entre 1961 e 1971 e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entre 1972 e 1974.
Também escritor de livros infanto-juvenis, Adonias era admirado pelo cineasta Roberto Santos, que adaptou um de seus contos publicados em “Léguas da Promissão”, no filme de 1971, “Um Anjo Mau”, protagonizado pela saudosa atriz Adriana Prieto.
Adonias Filho foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 1965, sucedendo o gaúcho Álvaro Moreyra, e quando de seu falecimento, em 02 de agosto de 1990, aos 74 anos, em Ilhéus, na Bahia, foi sucedido na ABL, por seu amigo também baiano,o dramaturgo e autor de telenovelas, Dias Gomes.
Teve seu corpo transladado para o Rio de Janeiro para ser sepultado no Mausoléo dos Imortais da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista.
