MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão

A história da CNT



Sua origem data de 1975, quando foi fundada a Rádio e Televisão OEME de Londrina Ltda, que adotou o nome de TV Tropical. Em abril de 1980, foi estabelecida uma sociedade com a TV Paraná, canal 6 de Curitiba, que por sua condição geográfica tornou-se a matriz. Em 1990, a empresa passou a chamar-se Rádio e Televisão OM Ltda, expandindo suas atividades para o interior do estado do Paraná e abrindo estações em outras capitais brasileiras. Em 28/02/92 foi adquirida a TV Corcovado, canal 9 do Rio de Janeiro.

Um contrato assinado em março de 1992 garantiu espaço nos horários da TV Gazeta paulista, ficando a programação a cargo da OM. Assim, em 09/03/92 entrou no ar a OM (Organizações Martinez), a 1ª rede nacional formada fora do eixo Rio-São Paulo. A programação gerada de Curitiba era retransmitida por 10 emissoras dos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo, além de Brasília. Emissora dos irmãos Flávio e José Carlos Martinez – um ex-deputado do PRN que foi caixa da campanha presidencial de Collor – estreou para dar apoio ao governo. Na apresentação, a exibição do filme “Calígula” foi anunciada como principal atração.

Os programas da Gazeta, quando de interesse nacional, eram transmitidos em rede. A fim de mudar sua imagem de empresa não pagadora, pornográfica e envolvida com o esquema PC, em 23/05/93 trocou seu nome para CNT (Central Nacional de Televisão), reestreando com o programa “Clodovil em Noite de Gala”, ao vivo do Teatro Ópera de Arame.

Em 25/02/95, metade das ações da rede passou às mãos do Ministro da Agricultura e dono do Banco Bamerindus, José Eduardo de Andrade Vieira, que, à beira da falência, a devolveu aos Martinez em janeiro do ano seguinte. A “salvação da lavoura” da emissora foi o apresentador Ratinho, que subitamente fez sucesso e elevou a audiência com os programas “Cadeia” e “190 Urgente”.

Em 04/03/96, estrearia a 1ª minissérie da rede: “Irmã Catarina”, com Myriam Rios. A partir de 1999, o palhaço eletrônico Sérgio Mallandro também seria responsável bons pontos de audiência do canal. A parceria da CNT com a TV Gazeta terminou em 01/06/2000.

Crédito obrigatório: Texto retirado do “Almanaque da TV – 50 Anos de Memória e Informação”, Ricardo Xavier (Ed. Objetiva, 2000), com autorização do autor.

museudatv

museudatv

 
Apoio
ABCD Nossa Casa
ABCcom
ABERT
ABTU
ACESP
Apodec
Centro Universitário Belas Artes
BRAVI
Coleção Marcelo Del Cima
Comunique-se
Fórum SBTVD
Grupo Observatório
Gugu Vive
IBEPEC
Kantar Ibope Media
O Fuxico
Radioficina
RITU
SET
Sindicato dos Radialistas de São Paulo
TUB
TudoRádio
Universidade Anhembi Morumbi
APJ
UBI
Vela – Escola de Comunicação